segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

"MATRAQUILHOS SOFREU MAS GARANTIU OS TRÊS PONTOS MESMO AO CAIR DO PANO"

Diário Insular | Futsal | Daniel Costa | 24.12.2012

MATRAQUILHOS SOFREU MAS GARANTIU OS TRÊS PONTOS MESMO AO CAIR DO PANO

Afinal, sempre
haverá peru no Natal


 MATRAQUILHOS vence Torpedos com uma ponta final de verdadeira loucura

Os terceirenses cometeram erros a mais defensivamente, mas ainda foram a tempo de se redimir, segurando os três preciosos pontos.
DANIEL COSTA |di

Duas equipas que lutam pela manutenção, proporcionaram inicialmente um espetáculo pouco emotivo, parco em qualidade técnica e oportunidades de golo. Foram evidentes no arranque grandes cautelas defensivas, notando-se que nesta fase do jogo o mais importante seria eventualmente não sofrer golos do que marcar, estando, por isso, reservado outro dispositivo tático mais arrojado para uma fase adiantada do encontro.

Todavia, foi notória maior qualidade e superioridade de jogo por parte do Matraquilhos, perante uma equipa lisboeta já calejada neste escalão mas que este ano tem sentido dificuldades. Aliás, a prestação nesta partida reflete a realidade deste Torpedos que, até ver, foi a equipa mais limitada que nos visitou em todos os capítulos.

Demonstrando maior qualidade, os locais comandaram o prélio. A primeira clara oportunidade para marcar aconteceu aos treze minutos com Tércio Perdigão a isolar-se e, perante a saída do guardião forasteiro, atirou em jeito mas o esférico saiu para fora.

Embora com o controlo do jogo, o mesmo voltou à monotonia vigente até que Nelson Silva surge em boa posição mas também não consegue marcar. O referido Nelson Silva, meio metro após a linha divisória de meio campo, aplica um remate repentino rasteiro que apanha o guarda-redes continental desconcentrado, abrindo o ativo.

Este tónico animou mais o desafio e o inevitável Fábio Raposo, na transformação de um livre direto, aumenta a parada à beira do intervalo, dando um vantagem interessante para a viragem de campo, mas uma desconcentração infantil em zona frontal a poucos segundos do descanso valeu ao adversário reduzir para a diferença mínima.

A segunda metade da peleja começou da melhor forma, pois Tiago Poim, outro dos habituais concretizadores do conjunto angrense, voltou a colocar uma diferença de dois golos, mas pouco depois mais um lance fortuito e infeliz defensivo valeu ao Torpedos, por Mário Parreira, recolocar uma diferença mínima no jogo.

Algo, contudo, que não duraria muito, pois o mesmo Mário Parreira, na sequência de um lance mal resolvido por Nuno Cardoso, empataria a partida, numa altura que, atendendo ao rendimento dos dois conjuntos, tal cenário parecia não ser possível.

Mas jogo é jogo e, neste contexto, os erros defensivos do Matraquilhos foram o balão de oxigénio que os forasteiros necessitavam, já que, a nível de futsal produzido, não eram capazes de demonstrar capacidade para dar a volta.

Com o desafio empatado, o ritmo subiu, agora com os dois conjuntos a arriscarem mais no ataque, deixando, por isso, espaços para o contragolpe, situação que tem por hábito ser decisiva para o sucesso do Matraquilhos, só que, desta feita, coube aos visitados passarem para a frente.

Foi um balde de água fria para os locais, mas que não apagou o fogo do jogo. Numa ponta final dramática e no forcing decisivo, António Martins acabou por ser o Pai Natal com dois golos que valeram os importantes e almejados três pontos.
Arbitragem: regular.

SEGUNDA DIVISÃO - 9.ª JORNADA
Complexo Desportivo Tomás de Borba
Árbitros: Filipe Ferreira e Sérgio Silva (AFAH)
Cronometrista: Rui Martins (AFAH)
Ao intervalo: 2-1

Matraquilhos 5
Nuno Cardoso (cap.)
Nelson Silva
Tércio Perdigão
Tiago Poim
Fábio Raposo
SUPLENTES
Carlos Garcia, Paulo Areias, Armindo Cabral, Carlos Silva, António Martins, Zé Bertão e Bruno Carreiro.
TREINADOR
Nuno Vieira.

Torpedos 4
Rui Gameiro
Mário Parreira
Sérgio Oliveira
André Amarante
Ricardo Cardoso
SUPLENTES
Malan Sissé, Nuno Silva, Emanuel Monteiro, Ruben Trincheiras e Hugo Gomes (cap.).
TREINADOR
Manuel Freitas.

Disciplina: cartão amarelo para Mário Parreira (15m) e Ricardo Cardoso (35m). Cartão vermelho para Ricardo Cardoso (38m).

Marcadores: Nelson Silva (13m), Fábio Raposo (18m), Ricardo Cardoso (19 e 37m), Tiago Poim (22m), Mário Parreira (25 e 26m) e António Martins (38 e 39m).

quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

"Matraquilhos/Torpedos na luta pela manutenção"

SEGUNDA DIVISÃO DE FUTSAL - SÉRIE "B"

Matraquilhos/Torpedos na luta pela manutenção


 MATRAQUILHOS procura fugir aos lugares perigosos da tabela classificativa

Matraquilhos e Torpedos encontram-se domingo, pelas 14:00, na Tomás de Borba, tendo a permanência na Segunda Divisão de Futsal como pano de fundo.

"A nona jornada do Campeonato Nacional da Segunda Divisão de Futsal - Série "B" está agendada para o próximo fim de semana, sobressaindo a receção do Matraquilhos (12.º com seis pontos) ao Torpedos (13.º com quatro), num prélio em que se luta, sobretudo, pela almejada manutenção.
O desafio está marcado para domingo à tarde (14:00), no complexo desportivo Tomás de Borba, em São Carlos. Na véspera, sábado, efetuam-se os restantes duelos em cartaz: Belenenses - Portela, AMSAC - Quinta dos Lombos, Rangel - Vinhais, Amarense - Albufeira Futsal, Burinhosa - Vila Verde e UP Venda Nova - GS Loures.

Recuperamos, a propósito, o quadro da classificação geral: 1.º GS Loures 21 pontos/8 jogos, 2.º Belenenses 18/7, 3.º AMSAC 15/8, 4.º Quinta dos Lombos 15/7, 5.º Burinhosa 13/8, 6.º Vinhais 12/7, 7.º Vila Verde 12/7, 8.º Amarense 11/7, 9.º Portela 9/8, 10.º Albufeira Futsal 9/7, 11.º UP Venda Nova 8/8, 12.º Matraquilhos 6/8, 13.º Torpedos 4/8, 14.º Rangel 2/8.

AFAH

No que concerne à área de jurisdição da Associação de Futebol de Angra do Heroísmo (AFAH), a primeira jornada do Campeonato da Ilha Terceira, escalão de seniores masculinos, possibilitou os seguintes resultados:
Porto Martins 4 - Casa da Ribeira "B" 1, Marítimo 8 - Porto Judeu 7, São Carlos 6 - Académico 3, Academia dos Biscoitos 4 - São Sebastião 1 e Barbarense 5 - Agualva 4. Folgou o Cabo da Praia.
Ordenamento vigente das equipas: 1.º São Carlos 3 pontos, 2.º Porto Martins 3, 2.º Academia dos Biscoitos 3, 4.º Marítimo 3, 5.º Barbarense 3, 6.º Porto Judeu 0, 7.º Agualva 0, 8.º Académico 0, 9.º Casa da Ribeira "B" 0, 9.º São Sebastião 0, 11.º Cabo da Praia 0.
A segunda rodada, agendada para sábado, alberga os duelos São Sebastião - São Carlos, Cabo da Praia - Academia dos Biscoitos, Agualva - Porto Martins, Casa da Ribeira "B" - Marítimo e Académico - Barbarense.  Folga o Porto Judeu.
Por outro lado, em jogo antecipado das meias-finais da Taça Ilha Terceira de Futsal, escalão de seniores masculinos, o União Praiense bateu o Posto Santo por 5-4, garantindo, deste modo, um lugar na almejada final. Na outra meia-final, calendarizada para 29 de dezembro, rivalizam Academia dos Biscoitos e Casa da Ribeira "A".

PRIMEIRA DIVISÃO

A 10.ª jornada do Campeonato Nacional da Primeira Divisão de Futsal ofereceu os desfechos que passamos a indicar:
Fundão 1 - Sporting de Braga 4, Académica 4 - Rio Ave 4, Operário 0 - Cascais 1, Benfica 5 - Piratas 1, Fabril 2 - Leões de Porto Salvo 1 e Sporting 6 - SL Olivais 0. O Modicus - Freixieiro foi adiado para dois de janeiro.
Classificação: 1.º Sporting 30 pontos/10 jogos, 2.º Benfica 24/10, 3.º Fundão 22/10, 4.º Leões de Porto Salvo 21/10, 5.º Rio Ave 16/10, 6.º Sporting de Braga 16/10, 7.º SL Olivais 15/10, 8.º Académica 14/10, 9.º Modicus 11/9, 10.º Fabril 11/10, 11.º Cascais 7/10, 12.º Operário 6/10, 13.º Piratas 4/10, 14.º Freixieiro 2/9."

Feliz Natal e um Próspero Ano Novo

A Direcção do Matraquilhos, vem por este meio desejar a todos um Feliz Natal e um Próspero Ano Novo.



Instituição de Utilidade Pública

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Diário Insular | Futsal | 17.12.2012

SEGUNDA DIVISÃO DE FUTSAL - SÉRIE "B"


Matraquilhos sofre pesada derrota


MATRAQUILHOS ocupa 12.º lugar na Segunda Divisão de Futsal

Equipa da Terra Chã perde por 8-1 com a AMSAC, em jogo da 21.ª ronda. Não foi feliz a deslocação do Matraquilhos ao recinto da AMSAC. Em peleja antecipada da 21.ª jornada (inversão do calendário), o grémio das ilhas de bruma perdeu por 8-1. Conferimos os resultados apurados ao longo do fim de semana:

Oitava jornada: Torpedos 3 - Venda Nova 5, Portela 3 - Rangel 2 e Loures 9 - Burinhosa 3. Foram adiadas as partidas Vinhais - Amarense, Vila Verde - Belenenses (29/12), Albufeira - Quinta dos Lombos (29/12) e Matraquilhos - AMSAC (06/04, 15:00, Tomás de Borba). Jogo antecipado da 21.ª jornada: AMSAC 8 - Matraquilhos 1.

Quadro da classificação geral: 1.º Loures 21 pontos/8 jogos, 2.º Belenenses 18/7, 3.º AMSAC 15/8, 4.º Quinta dos Lombos 15/7, 5.º Burinhosa 13/8, 6.º Vinhais 12/7, 7.º Vila Verde 12/7, 8.º Amarense 11/7, 9.º Portela 9/8, 10.º Albufeira 9/7, 11.º Venda Nova 8/8, 12.º Matraquilhos 6/8, 13.º Torpedos 4/8, 14.º Rangel 2/8.

A nona rodada, marcada para o próximo fim de semana, alberga os prélios Belenenses - Portela, AMSAC - Quinta dos Lombos, Rangel - Vinhais, Amarense - Albufeira, Burinhosa - Vila Verde, Venda Nova - Loures e Matraquilhos - Torpedos (domingo, 15:00, complexo desportivo Tomás de Borba).

TORNEIO ABERTURA

No âmbito da Associação de Futebol de Angra do Heroísmo, a Academia Desportiva da Casa do Povo dos Biscoitos conquistou o Torneio de Abertura de Futsal, escalão de seniores masculinos, ao bater na final, realizada na Praia da Vitória, o Sport Clube Barbarense, por 7-3.

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Informação 8.ª Jornada

A Direcção do MFC informa que face ao acordo dos clubes e após autorização da Federação Portuguesa de Futebol foi autorizada a inversão de ordem dos jogos, ficando os mesmos marcados do seguinte modo:


Dia 15.12.2012 – 16H00 (15h00 nos Açores)

- 521.02.141 –“ AM STº ANT.CAVALEIROS / MATRAQUILHOS”,-Lisboa

Dia 07.04.2012 – 15H00

- 521.02.050 – “MATRAQUILHOS/ AM STº. ANT.CAVALEIROS”, - Angra do Heroísmo

"Matraquilhos FC cede na Venda Nova"

Diário Insular | Futsal | 10.12.2012

SEGUNDA DIVISÃO DE FUTSAL
Matraquilhos FC cede na Venda Nova

MATRAQUILHOS FC ocupa 11.º lugar na Segunda Divisão de Futsal

Equipa da Terra Chã contabiliza quinta derrota na Segunda Divisão.O Matraquilhos Futebol Clube, emblema da freguesia da Terra Chã, perdeu, por 6-3, na deslocação ao reduto da União e Progresso da Venda Nova, em desafio inserido no programa da sétima jornada do Campeonato Nacional da Segunda Divisão de Futsal - Sér...ie "B". Conferimos, a propósito, os resultados apurados:

CF "Os Belenenses" 8 - GS Loures 11

AMSAC 5 - Albufeira Futsal 3

Rangel 4 - Vila Verde 5

Quinta dos Lombos 2 - Os Vinhais 1

Amarense 2 - Portela 1

Burinhosa 5 - "Os Torpedos" 3

UP Venda Nova 6 - Matraquilhos FC 3.

O quadro da classificação geral está estabelecido da seguinte forma (todas as equipas com sete jogos efetuados):

1.º GS Loures 18 pontos

2.º CF "Os Belenenses" 18

3.º Quinta dos Lombos 15

4.º Burinhosa 13

5.º Vila Verde 12

6.º AMSAC 12

7.º Os Vinhais 12

8.º Amarense 11

9.º Albufeira Futsal 9

10.º Portela 6

11.º Matraquilhos FC 6 (2V0E5D, 19-31 em golos)

12.º UP Venda Nova 5

13.º "Os Torpedos" 4

14.º Rangel 2.

8.ª JORNADA

A oitava ronda da magna competição está calendarizada para o próximo fim de semana (15/16 de dezembro), mediante o ramalhete que passamos a indicar:

Sábado:

"Os Torpedos" - UP Venda Nova (15:00)

Portela - Rangel (15:00)

GS Loures - Burinhosa (17:00)

Vila Verde - CF "Os Belenenses" (17:00)

Os Vinhais - Amarense (17:00)

Albufeira Futsal - Quinta dos Lombos (18:00).

Domingo: Matraquilhos FC - AMSAC (15:00, complexo desportivo da escola Tomás de Borba, em São Carlos).

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

"Matraquilhos na Venda Nova"

Diário Insular | Futsal | 6.Dez.2012

SEGUNDA DIVISÃO DE FUTSAL - SÉRIE "B"


Matraquilhos na Venda Nova
MATRAQUILHOS empenhado em garantir a manutenção na 2.ª Divisão

"O Matraquilhos Futebol Clube desloca-se sábado (18:00) ao reduto do União e Progresso da Venda Nova, em partida válida para a sétima jornada do Campeonato Nacional da Segunda Divisão de Futsal - Série "B".

A equipa da Terra Chã ocupa a 11.ª posição com seis pontos (2V0E4D), ao passo que o emblema local é 13.º com dois (0V2E4D). Tendo como pano de fundo a luta pela manutenção, o prélio adivinha-se sobremaneira importante para ambos os contendores.

A ronda, marcada na íntegra para sábado, comporta ainda os embates Belenenses - GS Loures, AMSAC - Albufeira Futsal, Rangel - Vila Verde, Quinta dos Lombos - Os Vinhais, Amarense - Portela e Burinhosa - Os Torpedos.

PRIMEIRA DIVISÃO

Ainda não foi desta que o Operário retomou o caminho das vitórias na Primeira Divisão de Futsal, mas o ponto (4-4) somado no recinto do Modicus sabe a pouco. Os fabris cumpriram o desafio da oitava jornada e faltou-lhes alguma sorte para garantir o triunfo.

Os pupilos de Ricardo Canavarro responderam da melhor forma a um ciclo de três derrotas consecutivas e, com uma entrada determinada na partida, colocaram-se em vantagem por intermédio de Pimpolho, aos 15 minutos. Mas na resposta, aos 16, Nandinho restabeleceu a igualdade que vigorava ao intervalo.

O segundo tempo foi mais movimentado e novo golo de Nandinho colocou o Modicus na frente do resultado, desvantagem parcial à qual o Operário respondeu com competência e os tentos de Pimpolho (26 e 34) e Miguel Silva (34) permitiram nova cambalhota no marcador.

A vencer por 4-2 a seis minutos do final, os lagoenses pareciam ter a vitória assegurada, mas nos últimos quatro minutos consentiram dois golos, apontados por Nandinho e Gabriel, que determinaram o 4-4."

sexta-feira, 30 de novembro de 2012

"Futsal, uma modalidade em crescimento!"

Foto de Grupo da Palestra "Futsal, uma modalidade em crescimento!"
A convite da Associação de Estudantes da Escola Vitorino Nemésio, a equipa técnica do Matraquilhos, nomeadamente, Nuno Vieira e Tiago Pestana ministraram uma palestra para os alunos dos cursos de Desporto sobre Futsal e a sua evolução nos Açores, assim como abordaram a actual experiência no exigente campeonato nacional da 2.ª Divisão de Futsal com uma equipa totalmente açoreana.
Os nossos treinadores intitularam a sua apresentação "Futsal, mais que uma modalidade, uma Paixão".
O Matraquilhos agradece o convite dirigido aos nossos treinadores e estaremos disponíveis para futuras oportunidades.

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

terça-feira, 27 de novembro de 2012

"Matraquilhos em fase de recuperação"

Fonte: Diário Insular | 27.NOV.2012

SEGUNDA DIVISÃO DE FUTSAL - SÉRIE "B"

Matraquilhos em
fase de recuperação


 MATRAQUILHOS ocupa a 11.ª posição na Segunda Divisão Nacional de Futsal

Matraquilhos FC vence (5-2) Burinhosa e confirma subida de rendimento no exigente Campeonato Nacional da Segunda Divisão de Futsal - Série "B".

A sexta ronda do Campeonato Nacional da Segunda Divisão de Futsal - Série "B" proporcionou os seguintes resultados:
Torpedos 1 - Belenenses 7, Portela 2 - Quinta dos Lombos 1, Vila Verde 2 - Amarense 4, Vinhais 1 - Albufeira 2, UP Venda Nova 3 - AMSAC 5, GS Loures 11 - Rangel 6 e Matraquilhos 5 - Burinhosa 2.
O quadro da classificação geral está assim estabelecido (todas as equipas com seis jogos efetuados):
1.º Belenenses 18 pontos, 2.º GS Loures 15, 3.º Vinhais 12, 4.º Quinta dos Lombos 12, 5.º Burinhosa 10, 6.º Vila Verde 9, 7.º AMSAC 9, 8.º Albufeira 9, 9.º Amarense 8, 10.º Portela 6, 11.º Matraquilhos 6, 12.º Torpedos 4, 13.º UP Venda Nova 2, 14.º Rangel 2.
A sétima jornada, marcada para oito de dezembro, alberga os desafios Belenenses - GS Loures, AMSAC - Albufeira, Rangel - Vila Verde, Quinta dos Lombos - Vinhais, Amarense - Portela, Burinhosa - Torpedos e UP Venda Nova - Matraquilhos.

PRIMEIRA DIVISÃOConferimos os desfechos da sétima jornada do Campeonato Nacional da Primeira Divisão, quadro no qual milita o Operário:
Piratas 5 - Operário 2, Freixieiro 3 - Académica 3, SL Olivais 5 - Sporting de Braga 3, Cascais 1 - Sporting 5, Modicus 5 - Fabril 1, Leões Porto Salvo 3 - Fundão 5 e Rio Ave 0 - Benfica 5.
Ordenamento das equipas:
1.º Sporting 21 pontos/7 jogos, 2.º Leões Porto Salvo 18/7, 3.º Benfica 18/7, 4.º Fundão 16/6, 5.º Rio Ave 15/7, 6.º SL Olivais 12/7, 7.º Académica 10/7, 8.º Sporting de Braga 7/7, 9.º Modicus 7/7, 10.º Fabril 4/7, 11.º Piratas 4/7, 12.º Operário 4/6, 13.º Cascais 3/7, 14.º Freixieiro 1/7.
A oitava rodada, agendada para o próximo fim de semana, reúne os embates Benfica - SL Olivais, Sporting de Braga - Piratas, Fundão - Rio Ave, Académica - Cascais, Fabril - Freixieiro, Operário - Modicus e Sporting - Leões Porto Salvo.

TAÇA DE PORTUGALO Posto Santo recebe sábado o Burinhosa, equipa que compete na Segunda Divisão - Série "B", em partida da terceira eliminatória da Taça de Portugal.
Recorde-se que, para além do primodivisionário Operário, o Posto Santo é a única equipa açoriana ainda presente na grande festa do futsal luso. Programa completo da ronda:
Posto Santo - Burinhosa, S. João Ver - Rangel, Cabeçudense - GS Loures, ABC Nelas - Aves, Sassoeiros - Lamas, Pinheirense - Lameirinhas, Eléctrico - Quinta dos Lombos, Miratejo - Sonâmbulos, Belenenses - Boavista, Amarense - UP Venda Nova, Póvoa - Vinhais, Ervededo - Azeméis e Tabuaço - Gualter.
Isentos: Viseu 2001, São João, Portela, Torpedos e AMSAC. Esta eliminatória ainda não conta com a presença das equipas da Primeira Divisão.

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

"Matraquilhos de vento em popa"

Fonte: Diário Insular | 26.Nov.2012 | Daniel Costa

SEGUNDA VITÓRIA NO CAMPEONATO NACIONAL DA SEGUNDA DIVISÃO DE FUTSAL

Matraquilhos de vento em popa

MATRAQUILHOS FC contabiliza segunda vitória no nacional de futsal

Segundo êxito do Matraquilhos, perfeitamente justo, pelo soberbo trabalho que vem sendo desenvolvido e pelo apoio da claque.

DANIEL COSTA | di

Após a primeira vitória sofrida mas muito saborosa no seu reduto, certamente que a equipa ganhou ânimo que não foi abalado na derrota em Belém, até porque a turma da Cruz de Cristo tem um historial forte e, em princípio, será a melhor equipa desta série. Portanto, perder em Lisboa é um resultado perfeitamente normal para um conjunto insular que debuta nestas andanças.

E a verdade é que o sucesso alcançado anteriormente trouxe mais tranquilidade e confiança ao conjunto na abordagem ao jogo, bem patente logo desde o início.

O "cinco" da Terra Chã, ao invés de encontros anteriores, foi mais personalizado, ocupou melhor os espaços e fez as transições com mais segurança. Em suma, foi uma equipa bem estruturada no terreno e sem grandes oscilações, o que lhe permitiu um melhor controlo dos acontecimentos, dando, por isso, menos espaços ao adversário.

Assim, o prélio foi mais técnico, cauteloso e sem evidentes oportunidades de golo para ambos os lados. No entanto, Fábio Raposo, com um estupendo remate, fez o esférico abalar literalmente a baliza de Vala, que, como é óbvio, ficou pregado ao solo, sem reação perante a espontaneidade e violência do chuto do atleta terceirense.

Com as duas equipas a exibirem acerto defensivo, faltou, então, espaços e ocasiões para se visarem as respetivas balizas com sucesso, daí que, em termos de situações de golo, elas não abundaram, saindo-se para o intervalo com um justo empate, mas com uma exibição equilibrada e consistente do Matraquilhos.

O reatamento, inicialmente, não trouxe grandes modificações mas, aos poucos, o Matraquilhos começou a sentir dificuldades com a pressão do Burinhosa ao nível das linhas de passe, ao não conseguir abri-las, o que lhe limitava as saídas para o ataque.

Até que um lance pouco comum resulta no primeiro golo da equipa da casa. A partir daqui, o moral ganhou mais forma e Tony com um remate cruzado pela direita eleva a fasquia.

Com a sempre fiel, incansável e ruidosa massa adepta dar o mote no apoio à equipa, Fábio Raposo eleva para a chapa três e, pouco depois, o inevitável Tiago Poim para a quatro.

Com o pavilhão ao rubro, a equipa deixou-se contagiar em demasia, não só pelo resultado verificado como pela alegria dos adeptos, desconcentrou-se defensivamente e precipitou-se quando tinha a posse de bola.

Desta forma, viu o adversário com dois golos regressar à discussão do resultado, ficando o Matraquilhos com uma margem curta para gerir quando o jogo caminhava para a chamada fase crítica que, inclusivamente, já causou dissabores no passado ao coletivo angrense.

Foi um período intenso, sob grande pressão continental, mas desta vez foi mesmo o Matraquilhos a ser feliz na ponta final com Tiago Poim a chegar à mão cheia, garantindo, como tal, a segunda vitória na prova, agora por números mais dilatados, estando, por isso, no caminho certo.

Arbitragem: regular.

SEGUNDA DIVISÃO 6.ª JORNADA

Complexo Desportivo Tomás de Borba
Árbitros: Sérgio Silva e Filipe Ferreira (AFAH)
Cronometrista: Rui Martins

Ao intervalo:
0-0

Matraquilhos 5

Nuno Cardoso (cap.)
Nelson Silva
Tércio Perdigão
Tiago Poim
Fábio Raposo

SUPLENTES
Ricardo Martins, Armindo Cabral, Ruben Saúde, Carlos Silva, António Martins, Luís Leite e Nelson Laranjo.

TREINADOR
Nuno Vieira.

Burinhosa 2

Vala
Loja
Gonçalo
Espanhol
Rui

SUPLENTES
Miguel, Guerra, Tiago, Nortenho, Russo, Catarino e Put (cap.).

TREINADOR
Kitó Ferreira.

Disciplina: cartão amarelo para Loja (6m), Carlos Silva (9m), Put (10m), Rui (25m) e Espanhol (28m).

Marcadores: Russo (a.g., 25m), Tony (28m), Fábio Raposo (29m), Tiago Poim (30 e 39m), Russo (31m) e Loja (34m).

terça-feira, 20 de novembro de 2012

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

"MATRAQUILHOS FC ALCANÇA PRIMEIRO SUCESSO NA SEGUNDA DIVISÃO"

Diário Insular | 12.NOV.2012 | Daniel Costa

MATRAQUILHOS FC ALCANÇA PRIMEIRO SUCESSO NA SEGUNDA DIVISÃO

Triunfo saborosíssimo
MATRAQUILHOS supera Rangel e alcança primeira vitória na prova


Uma segunda-parte de grande nível valeu os terceirenses, embalados pelo apoio incansável do público, a justa primeira vitória.

DANIEL COSTA |di

Prosseguindo a sua fase de aprendizagem e continuando a adquirir experiência a um nível mais elevado como é o segundo escalão nacional, o Matraquilhos, ao receber no seu reduto a formação do Rangel, tinha aqui a grande hipótese de finalmente materializar em pontos as boas indicações que vem patenteado, mas em que tem faltado a tal pontinha de experiência e maturidade, fazendo com que o conjunto, depois de andar na frente, não tenha demonstrado capacidade e força mental, pelo menos até ao momento, para gerir os finais das partidas.

A equipa da Amadora surpreendeu pelo porte atlético do seu cinco inicial, alguns autênticas fortalezas humanas, criando dificuldades aos pesos plumas do Matraquilhos no confronto físico direto, um aspeto a contornar, através da rapidez e mobilidade, fundamentalmente.

Ciente do seu fator físico, o Rangel procurou "mostrar" o peito, tentando intimidar o adversário, pressionando-o e obrigando-o a jogar na sua retaguarda. Contudo, aos poucos, a rapidez e mobilidade da equipa da Terra Chã foram ganhando terreno, aspeto com que os continentais davam indicações de não se sentirem particularmente à-vontade.

Perante dois sistemas diferentes, o Rangel fazendo circulação de bola através de um jogo coletivo apoiado, responderam os terceirenses com um futsal muito mais direto, de passes e lançamentos longos, maioritariamente iniciados no guardião Nuno Cardoso para a receção e o remate espontâneo dos colegas.

Embora totalmente diferentes, a verdade é que estes sistemas tornaram o jogo num impasse sem grandes rasgos e situações de golo, prevalecendo o fator físico, o que levou os dois protagonistas a atingirem a quinta falta muito rapidamente, com a formação do Rangel a beneficiar do primeiro livre direto frontal, ao qual se opôs bem Nuno Cardoso, respondendo pouco depois Fábio Raposo, mas sem êxito, atingindo-se o intervalo com um nulo, o que penalizou a inoperância atacante dos dois conjuntos.

O segundo tempo trouxe um Matraquilhos completamente transfigurado. A equipa abandonou o jogo direto, colocando em prática o futsal apoiado e técnico que tão bem sabe fazer, com garra e determinação, e os resultados não se fizeram esperar, com Tiago Poim a meter superiormente a redondinha no pé de Fábio Raposo para este estoirar rumo ao primeiro golo. Grande explosão de regozijo dos incansáveis adeptos.

Em desvantagem o Rangel expôs-se mais, o prélio adquiriu outra alma e a dupla Raposo/Poim voltou a funcionar, agora com Fábio a retribuir a gentileza a Tiago para estar aumentar o score. O pavilhão quase que veio abaixo, embora faltasse ainda algum tempo para o final, entrando-se nos minutos críticos, onde normalmente os locais deixam o pássaro fugir. Só que desta feita a gaiola estava fechada a sete chaves e o passarito valeu os três primeiros pontos, num final empolgante, impróprio para cardíacos.

Arbitragem: regular.

2.ª DIVISÃO 4.ª JORNADA

Complexo Desportivo Tomás de Borba

Árbitros: Marco Correia e Ruben Guerreiro (AF Algarve)

Cronometrista: Duarte Mourão (AFAH)

Ao intervalo:
0-0

Matraquilhos 2

Nuno Cardoso (cap.)
Nelson Silva
Tércio Perdigão
Tiago Poim
Fábio Raposo

SUPLENTES

Ricardo Martins, Paulo Areias, Armindo Cabral, Ruben Saúde, Carlos Silva e António Martins.

TREINADOR
Nuno Vieira.

Rangel 1

João
Almeida
Tiago
Ivan
Monteiro

SUPLENTES

Celso Lajes, Pacheco, Penha, Gaza, Buba e Mauro.

TREINADOR
Paulo Veloso.

Disciplina: cartão amarelo para Tércio Perdigão (27m), Ivan (38m) e Nelson Silva (39m).

Marcadores: Fábio Raposo (25m), Tiago Poim (33m) e Buba (37m).

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

"Aproveitar a 2.ª Divisão para evoluir no futsal"

Fonte: Diário Insular | 29.Out.2012

NUNO CARDOSO, CAPITÃO DO MATRAQUILHOS FUTEBOL CLUBE
Aproveitar a 2.ª Divisão para evoluir no futsal

ENQUANTO CAPITÃO DE EQUIPA, COMO PERSPETIVA A ESTREIA DO MATRAQUILHOS FUTEBOL CLUBE (MFC) NA 2.ª DIVISÃO NACIONAL DE FUTSAL?

Será aliciante para todo o grupo. Trata-se de um desafio mais exigente e só quem tiver mentalidade para trabalhar, aprender e ser exigente terá condições para se bater de igual para igual com qualquer adversário. Somos um grupo forte e com capacidade para alcançar os objetivos, apesar de ainda estarmos a passar pela fase de adaptação a uma nova realidade. Este nível competitivo aproxima-se dos melhores e acho que qualquer um de nós deverá aproveitar esta experiência para evoluir e dignificar o futsal terceirense fora de portas. Apesar de o Operário estar na 1.ª Divisão, a força do futsal açoriano encontra-se na Terceira, pois tem um quadro competitivo completo (5 equipas nos nacionais e 11 equipas no regional). Isto é um sinal claro de evolução da modalidade e, com a maior formação de treinadores, acredito que o nível irá melhorar.

O MFC ATINGE A 2.ª DIVISÃO DEPOIS DE UM PERCURSO IMACULADO NA PRIMEIRA EDIÇÃO DA SÉRIE AÇORES DE FUTSAL. COMO RECORDA A CONQUISTA DO TÍTULO NACIONAL DA 3.ª DIVISÃO?

Sem dúvida que o momento mais marcante do meu percurso no futsal foi a conquista da Série Açores da 3.ª Divisão Nacional. Apesar de já ter conquistado vários troféus em outras épocas, este destaca-se dos outros, não só por ter sido a primeira edição, mas pela forma como foi obtido. Num campeonato com 18 jogos, obter 17 vitórias e um empate é um feito que será quase impossível de igualar. Tudo graças a muito esforço e tenho de destacar, sem dúvida, o grande trabalho do treinador Nuno Vieira durante toda a época, pois foi preciso ter um coletivo muito forte e dou-lhe todo o mérito por isso. Apesar de ser um treinador jovem, admiro a sua capacidade de trabalho. A sua evolução como treinador influencia-me a evoluir também como guarda-redes.

COMO VIU, EM TERMOS QUALITATITVOS E COMPETITIVOS, A PRIMEIRA EDIÇÃO DA SÉRIE AÇORES DE FUTSAL?

Foi uma grande ideia, na minha opinião, e serviu para promover o futsal açoriano, modalidade que, ano após ano, tem evoluído de uma forma bem pensada e sustentada. Penso que o campeonato foi um sucesso e, com o decorrer dos anos, irá tornar-se, certamente, num campeonato ainda mais competitivo. Há que destacar, também, o grande crescimento a nível da formação. Aqui pode estar o segredo do futuro, pois quando tivermos atletas formados a 100% no futsal a jogar nas equipas seniores, o nível irá melhorar certamente. Exemplo disso são as presenças na época passada das equipas de juniores A e B nas taças nacionais, sinal de que existe trabalho na formação.

VAI INICIAR A QUARTA ÉPOCA AO SERVIÇO DO MFC. QUAIS AS SUAS EXPECTATIVAS PARA O SEU PERCURSO NO FUTSAL?

Gosto de dar um passo de cada vez e, neste momento, estou concentrado a 100% para dar o meu melhor e ajudar a minha equipa a alcançar os objetivos. Ingressei no MFC em 2009 e sinto que estou no lugar indicado para poder crescer como guarda-redes. É de louvar o que esta equipa faz diariamente por mim e por qualquer outro jogador, desde os escalões de formação até aos seniores. O MFC foi declarado como coletividade de utilidade pública, projeto no qual acredito. Quanto ao futuro, quem não gostaria de ter uma oportunidade ao mais alto nível, ao lado dos melhores? Mas com os dias de hoje tudo fica mais complicado. De mim poderão esperar sempre dedicação, trabalho, concentração e amor à modalidade.

domingo, 28 de outubro de 2012

"Defender e Evoluir" - Nuno Cardoso, Capitão do Matraquilhos

Diário insular
REPORTAGEM

LUÍS ALMEIDA
FOTOGRAFIAPEDRO ALVES

NUNO CARDOSO

DEFENDER
E EVOLUIR


São grandes as responsabilidades de Nuno Cardoso. É dele a tarefa de defender com unhas e dentes a baliza do Matraquilhos Futebol Clube no Nacional da 2.ª Divisão de Futsal, dando o corpo ao manifesto e mostrando eficácia mesmo quando o resultado, por esta ou aquela razão, não satisfaz. Mas, aos 23 anos, é também ele que carrega "o peso" da braçadeira de capitão, num conjunto que somou mil e uma vitórias em tantos e tantos troféus. Os tempos atuais são mais duros. Mas, garante, há uma palavra que define este projeto: crença.
Nuno Cardoso nasceu nos Estados Unidos da América, mas é terceirense há muito. Mudou-se de malas e bagagens para os Biscoitos com apenas quatro primaveras, concluiu a licenciatura em Energias Renováveis na Universidade dos Açores e, pelo meio, foi fazendo do desporto um espaço de aprendizagem. O andebol foi a primeira paixão, modalidade rainha nos Biscoitos. Iniciou-se aos oito anos e, durante 13 épocas, saboreou alguns títulos regionais, além de presenças regulares na Seleção Açores em 2004. "Grande parte da formação que tive no andebol ajudou-me a ser aquilo que sou hoje, pois vivi muitas experiências e, apesar das dificuldades que fui tendo, aprendi a dar valor ao trabalho, humildade e respeito, oferecendo o meu melhor em prol do coletivo", recorda Nuno Cardoso.

"De forma séria", o futsal aparece em 2006, isto depois de uma passagem pelo futebol, embora sem grande sucesso. A opção pela baliza é quase um cliché: "fui guarda-redes da forma mais tradicional que conheço, pois ia com os meus amigos jogar futsal e, como nunca fui muito bom jogador de campo, fui relegado para a baliza. A verdade é que as coisas correram bem e, em novembro de 2006, surgiu a possibilidade de ingressar na equipa de futsal dos Biscoitos. Fui, gostei e fiquei".

Durante seis anos consecutivos conciliou o andebol com o futsal e, garante, "a vontade de treinar era sempre maior do que tudo". "É uma questão de comprometimento", atira. Nota curiosa: no andebol sempre atuou como jogador de campo, já no futsal "transferiu-se" para a baliza.
Fixa-se no futsal com o aparecimento da primeira edição da Série Açores. A escolha foi fácil: "é nesta modalidade que me sinto mais à vontade e a que mais prazer me dá neste momento". Permaneceu três anos na equipa dos Biscoitos, "com muito orgulho, pois sempre apostaram em mim a 100% desde o primeiro dia. A minha evolução como guarda-redes deve-se aos meus colegas dos torneios de verão. Alguns são hoje meus colegas de equipa e outros seguiram rumos diferentes, mas todos eles sabem que a nossa força era o coletivo", refere o guardião do MFC.

A aventura no Matraquilhos começa em 2009. Vai entrar na quarta época ao serviço do clube da Terra Chã e confessa estar no sítio mais indicado para evoluir. "É de louvar o que esta equipa faz diariamente por mim e por qualquer outro jogador, desde os escalões de formação até aos seniores. Conforme foi noticiado pela comunicação social, o Matraquilhos acaba de ser declarado coletividade de utilidade pública, projeto no qual acredito. É uma honra defender as cores deste clube", frisa.

Percurso feito de títulos, como a conquista da Série Açores da 3.ª Divisão Nacional. "Num campeonato com 18 jogos, obtivemos 17 vitórias e um empate. É um feito que será quase impossível de igualar. Mas isto foi fruto de muito esforço e sem dúvida que tenho de destacar o grande trabalho do treinador Nuno Vieira durante toda a época. Foi preciso ter um coletivo muito forte e dou-lhe todo o mérito por isso. Apesar de ser um treinador jovem, admiro muito a sua capacidade de trabalho. A sua evolução como treinador influencia-me a evoluir também como guarda-redes", recorda.

Olha para o seu papel no MFC com os olhos postos no futuro, mas também não esquece as bases que sustentam o clube. "Sou uma pessoa que se identifica muito com o projeto do Matraquilhos e tenho orgulho em pertencer a esta família. Quando vemos uma direção a trabalhar diariamente para que os jogadores tenham as melhores condições possíveis, quando chegamos aos jogos e vemos uma claque numerosa a puxar por nós, qualquer um sentiria orgulho em ser Matraquilho", sustenta.

Encara a estreia na 2.ª Divisão de futsal como um "desafio aliciante", mas coloca importância redobrada na evolução. "Somos um grupo forte e com capacidade para alcançar os objetivos, apesar de ainda estarmos numa fase de adaptação a esta nova realidade. Qualquer um de nós deverá aproveitar esta experiência para evoluir", explica. Pensa o futuro "num passo de cada vez" e deixa a garantia: "de mim poderão esperar sempre dedicação, trabalho, concentração e amor à modalidade". A terminar, um agradecimento: "à minha família, aos meus amigos e, em especial, à minha namorada, pois são eles a minha força para continuar".

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

"Faltou maturidade na ponta final"

Diário Insular | 22.Out.2012 | Daniel Costa

MATRAQUILHOS ESTEVE A GANHAR 2-0 AO QUINTA DOS LOMBOS, MAS...



Faltou maturidade na ponta final

MATRAQUILHOS ainda não pontuou na Segunda Divisão de Futsal

A formação da Terra Chã rubricou uma exibição com muito coração, mas, em fases determinantes do prélio, foi traída pela razão.

DANIEL COSTA | di

Grande expectativa em torno do Matraquilhos nesta primeira aventura do clube no segundo escalão do futsal nacional. Na segunda jornada, a equipa da Terra Chã revelou eficácia, uma vez que, logo no minuto inicial, abriu o ativo por Tiago Poim, quando o atleta terceirense embalou pela linha de fundo e fez passar a redondinha por entre as pernas de João Duarte.

Em vantagem, a equipa soube ser solidária, aguentando a pressão do adversário, espreitando o contragolpe, componente em que esteve astuta e diligente, conseguindo criar situações para dilatar o resultado, só que o guardião contrário mostrou acerto, tal como Nuno Cardoso que, sempre que foi chamado, transmitiu segurança.

O Matraquilhos dilataria o score através de uma grande jogada, onde a persistência e dinamismo de Fábio Raposo foram fundamentais, no acreditar e no ganhar de espaço na linha de fundo para o passe frontal direcionado a um colega que, vendo Toni livre, lateralizou para este finalizar.

Estava bem o Matraquilhos e até poderia ter melhorado essa performance em termos de resultado se tivesse sido assinalado um castigo máximo por evidente ajeitamento com o braço de Miguel Vaz que, contudo, passou impune.

Assim, com o prélio a caminhar a passos largos para o intervalo, num ápice, passou de uns hipotéticos três a zero para os dois a um, porque praticamente de seguida os continentais reduziriam, na sequência de um bico bem colocado de Ricardo Teixeira.

Se no arranque do segundo tempo a equipa continuou a ser eficaz defensivamente, deixou de o ser no ataque, pois não foi capaz de segurar a bola, optando algumas unidades por tentar fazer tudo no plano individual, esquecendo o coletivo.

Tal postura redundou numa maior dose de confiança do antagonista, que subiu no terreno e, como tal, pressionou mais. Neste contexto, com tanta opressão em cima, por muito acerto que tivesse, invariavelmente que mais tarde ou mais cedo o golo do rival acabaria por surgir, como aconteceu ao minuto seis com Ricardo Teixeira a bisar.

O Matraquilhos tentou reagir, mas continuou a desgastar energias preciosas no seu futsal demasiado personalizado, ao fazer transporte em vez de circulação de bola em bloco.

A ponta final ainda mexeu e animou com o terceiro golo dos locais, mas a maior maturidade e experiência dos continentais foram suficientes para operar a reviravolta.

Arbitragem: uma grande penalidade por sancionar, para além de um critério discutível.

Resultados da segunda rodada: Matraquilhos 3 - Quinta dos Lombos 5, Torpedos 3 - Albufeira 5, Belenenses 6 - AMSAC 6, Loures 1 - Vinhais 5, Vila Verde 5 - Portela 1, Burinhosa 8 - Rangel 2 e UP Venda Nova 2 - Amarense 2.

Classificação: 1.º Vila Verde 6 pontos, 2.º Vinhais 6, 3.º Belenenses 6, 4.º Quinta dos Lombos 6, 5.º Albufeira 6, 6.º Burinhosa 4, 7.º Loures 3, 8.º Amarense 2, 9.º UP Venda Nova 1, 10.º Matraquilhos 0, 11.º Torpedos 0, 12.º AMSAC 0, 13.º Portela 0, 14.º Rangel 0.

SEGUNDA DIVISÃO 2.ª JORNADA

Complexo Desportivo Tomás de Borba

Árbitros: Filipe Ferreira e Sérgio Silva (AFAH)

Cronometrista: Rui Martins

Ao intervalo:

2-1

MATRAQUILHOS 3

Nuno Cardoso (cap.)
Nelson Silva
Tércio
Tiago Poim
Fábio Raposo
Suplentes: Carlos Garcia, Paulo Areias, Armando Cabral, Ruben Saúde, Carlos Silva, Toni e Nelson Laranjo.

Treinador: Nuno Vieira.

QUINTA LOBOS 5

João Duarte
Pedro Sampaio (cap.)
David Batista
Miguel Vaz
Elson

Suplentes: José Trindade, Ricardo Teixeira, Diogo Bastos, Joaquim Correia, Paulo Fonseca e Tiago Nunes.

Treinador: Nuno Oliveira.

Disciplina: cartão amarelo para José Trindade (30m), Fábio Raposo (33m) e Toni (39m).
Marcadores: Tiago Poim (1m), Toni (10m), Ricardo Teixeira (19 e 26m), Nelson Silva (38m), José Trindade (38 e 39m) e Paulo Fonseca (39m).

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

"MATRAQUILHOS procura primeira vitória na Segunda Divisão"

Diário Insular | 19.Out.12 | SEGUNDA DIVISÃO DE FUTSAL


Matraquilhos com estreia caseira
MATRAQUILHOS procura primeira vitória na Segunda Divisão

Matraquilhos aloja Quinta dos Lombos, amanhã (14:00), em São Carlos. O Matraquilhos Futebol Clube, vencedor, sem derrotas, da primeira edição da Terceira Divisão - Série Açores, recebe amanhã, pelas 14:00, no complexo desportivo da escola Tomás de Borba, em São Carlos, a Quinta dos Lombos, em partida válida para a segunda jornada do Campeonato Nacional da Segunda Divisão de Futsal - Série "B".

Depois de uma estreia sobremaneira infeliz em Albufeira (derrota por 4-3 num jogo em que esteve, na realidade, muito perto de pontuar), a equipa orientada tecnicamente por Nuno Vieira procura contabilizar a primeira vitória na prova, ante um rival com nome estabelecido na modalidade e que apresenta um coletivo bastante consistente, sobretudo a defender. Nada, porém, que assuste os rapazes da freguesia da Terra Chã.

PROGRAMA

A segunda ronda, marcada na totalidade para amanhã, sábado, comporta os desafios Matraquilhos FC - Quinta dos Lombos (14:00, complexo desportivo Tomás de Borba, em São Carlos), Torpedos - Albufeira Futsal, CF "Os Belenenses" - AMSAC, Loures - Vinhais, Vila Verde - Portela, Burinhosa - Rangel e UP Venda Nova - Amarense.

O quadro da classificação geral está assim estabelecido (todas as equipas com um encontro efetuado):

1.º Vila Verde 3 pontos, 2.º Vinhais 3, 3.º Loures 3, 4.º CF "Os Belenenses" 3, 5.º Quinta dos Lombos 3, 6.º Albufeira Futsal 3, 7.º Amarense 1, 8.º Burinhosa 1, 9.º Matraquilhos FC 0, 10.º UP Venda Nova 0, 11.º Torpedos 0, 12.º Portela 0, 13.º Rangel 0, 14.º AMSAC 0.

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Estreia em Casa do MFC na 2.ª Divisão Futsal

MA-TRA-QUI-LHOS!!!

Resultados e Classificação após a 1.ª jornada

"Vamos Matraquilhos, Ácredite Vocês"

"Matraquilhos com estreia infeliz em casa do Albufeira"

Diário Insular | 16.Out.2012

SEGUNDA DIVISÃO DE FUTSAL - SÉRIE "B"
União e Espírito Equipa Matraquilhense em Albufeira

"A primeira jornada do Campeonato Nacional da Segunda Divisão de Futsal - Série "B" possibilitou os seguintes resultados:

Portela 1 - Loures 4
Rangel 1 - Belenenses 4
Quinta dos Lombos 2 - UP Venda Nova 0
Amarense 4 - Burinhosa 4
Vinhais 8 - Torpedos 5
Albufeira Futsal 4 - Matraquilhos FC 3
AMSAC 1 - Vila Verde 5.

O quadro da classificação geral está assim estabelecido:

1.º Vila Verde 3 pontos
2.º Vinhais 3
3.º Loures 3
4.º Belenenses 3
5.º Quinta dos Lombos 3
6.º Albufeira Futsal 3
7.º Amarense 1
8.º Burinhosa 1
9.º Matraquilhos FC 0
10.º UP Venda Nova 0
11.º Torpedos 0
12.º Portela 0
13.º Rangel 0
14.º AMSAC 0.

A segunda ronda, marcada para sábado, comporta os desafios

Matraquilhos FC - Quinta dos Lombos (14:00, Tomás de Borba)
Torpedos - Albufeira Futsal
Belenenses - AMSAC
Loures - Vinhais
Vila Verde - Portela
Burinhosa - Rangel
UP Venda Nova - Amarense."

sexta-feira, 12 de outubro de 2012

Matraquilhos FC "Utilidade Pública"

Diário Insular | 12.Out.2012 | Futsal


Matraquilhos FC "Utilidade Pública"
"Segundo despacho publicado na passada quarta-feira no Jornal Oficial, assinado pelo presidente do Governo Regional, Carlos César, o Matraquilhos Futebol Clube passa a dispor do estatuto de Coletividade de Utilidade Pública.

Justifica a respetiva missiva que o clube sediado na Terra Chã "tem fomentado ao longo dos anos a prática desportiva, criando, organizando e dirigindo várias equipas, promovendo assim atividades de treino e competição, possuindo uma reconhecida importância social na comunidade onde se insere".

Acrescenta o documento que "o Matraquilhos Futebol Clube possui 122 associados, 27 cooperantes e 101 atletas nos diferentes escalões etários de formação, tendo participado em diversos torneiros regionais", sublinhando ainda que a instituição demonstra que se dedica "ao bem-estar da comunidade em geral ao procurar promover a educação social dos jovens".

"Sábado histórico para o Matraquilhos"

Diário Insular | 12.Out.2012 | Futsal

SEGUNDA DIVISÃO DE FUTSAL - SÉRIE "B"


Matraquilhos atua em casa do Albufeira


MATRAQUILHOS parte para o Algarve com enorme confiança

"Matraquilhos FC estreia-se na Segunda Divisão de Futsal no Algarve. Sábado histórico para o Matraquilhos Futebol Clube, emblema da freguesia da Terra Chã que debuta no Campeonato Nacional da Segunda Divisão de Futsal - Série "B". A estreia acontece no Algarve, ante o Albufeira, reinando no seio da equipa dirigida tecnicamente por Nuno Vieira a firme convicção de que é possível somar pontos logo na abertura, o que, convenhamos, seria um tónico excelente.

A ronda disputa-se na totalidade amanhã e obedece ao seguinte programa: Rangel - Belenenses, Portela - Loures, Amarense - Burinhosa, Albufeira - Matraquilhos (18:00, pavilhão municipal de Albufeira), Quinta dos Lombos - Venda Nova, Vinhais - Torpedos e AMSAC - Vila Verde.

O primeiro embate do Matraquilhos FC dentro de portas acontece na segunda jornada, a 20 de outubro, pelas 16:00, no complexo desportivo Tomás de Borba, em São Carlos, com a receção ao Quinta dos Lombos.

TAÇA DE PORTUGAL

Por outro lado, o calendário de jogos da segunda eliminatória da Taça de Portugal de Futsal será sorteado no próximo dia 18 de outubro, quinta-feira, pelas 14:00, no Auditório Manuel Quaresma, sede da Federação Portuguesa de Futebol, em Lisboa.

Matraquilhos FC (isento na primeira eliminatória), União Praiense (que afastou o Vila Franca) e Posto Santo (que excluiu o Capelense) são as equipas da ilha Terceira ainda em prova, uma vez que Fonte do Bastardo (ante o Rabo de Peixe) e Casa da Ribeira (no esgrimir com o Flamengos) caíram logo na rodada de abertura."

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Estreia do Matraquilhos na 2.ª Divisão Nacional de Futsal



Albufeira – Matraquilhos  |13 Outubro 2012 em Albufeira

"Juntos Somos Mais Fortes, Unidos por Um Objectivo Colectivo" vamos demonstrar o apoio e o carinho que temos pelo nosso clube, pela nossa equipa, pela grande família que somos.

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“Vamos Matraquilhos, Acredite Vocês”, Vamos Acreditar Juntos!!!

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

"Juventude de Leite mantém velho hábito"

Fonte: Diário Insular | 01.OUT.2012 | Crónica de Luís Almeida

FONTE BEM TENTOU, MAS MATRAQUILHOS CONTINUA SEM PERDER E ERGUE SUPERTAÇA

"Juventude de Leite mantém velho hábito"


MATRAQUILHOS supera Fonte do Bastardo na decisão da Supertaça de futsal

Jovem Luís Leite desbloqueia boa organização da Fonte do Bastardo e empurra MFC para a conquista da Supertaça. Matraquilhos continua imbatível.

LUÍS ALMEIDA | DI

"Duelo de campeões, o da Série Açores e o da Terceira, a encher as bancadas da Vitorino Nemésio no passado sábado. O Matraquilhos manteve a bitola e a invencibilidade, conquistando mais um troféu para a já extensa prateleira. No final, fica bem a Supertaça ao plantel de Nuno Vieira. E fica-lhe bem porque defrontou adversário digno, uma Fonte do Bastardo que se bateu com nobreza intocável.

A primeira-parte reuniu quase tudo e até teve golos, quando o nulo parecia ser mais teimoso do que o caráter competitivo das equipas. A Fonte colocou-se na frente aos 18 minutos, com Rui Moniz a não enjeitar um tiro de ouro da marca de grande-penalidade, após derrube cometido por Nuno Cardoso. O Matraquilhos voltou à luta a oito segundos do intervalo com um triângulo harmonioso: Tiago Puim para Fábio Raposo e este a cruzar para o toque de Nelson Silva.

Antes, doses industriais de entrega. Os da Terra Chã somaram domínio nos primeiros minutos, "roubando" depressa e prologando a posse. As mexidas beneficiaram os atos coletivos do cinco de Paulo Goulart, que, por Rui Moniz, Brian e Maka, aliou três excelentes ocasiões à boa solidez defensiva. Tiago Puim e Bruno Carreiro tentaram seduzir o perigo com remates compridos.

A segunda-parte manteve estes ingredientes e o futsal foi sendo cozinhado em ritmos de bom espetáculo. Três minutos e Rui Moniz, em contragolpe, queima oportunidade descarada. A cada lance cresceu a dúvida, entre uma ou outra promessa de ataque. Mas as estratégias mantiveram-se quase até final: os pupilos de Nuno Vieira mais capazes de assumir as despesas da partida com um bloco subido, mas, aqui e ali, com momentos de desequilíbrio nas transições defensivas; a Fonte do Bastardo motivada e altamente rigorosa na segurança, defendendo mais baixo e sem permitir espaços para surpresas desagradáveis.

Mas eis que surge Luís Leite. E a dúvida desvaneceu-se. Entrou com qualidade o jovem formado no Matraquilhos e, aos 33 minutos, furou pela direita, tabelou com Tiago Puim e voltou a servir o companheiro para a reviravolta. Claro que a música mudou. A Fonte apostou em notas mais arrojadas, com guarda-redes avançado nos últimos três minutos, mas foi Sucata a deitar fora as duas melhores situações de golo. Com 18 segundos para se jogar, muita emoção: estupenda defesa de Nuno Cardoso a segurar o troféu que, pouco depois, recebeu das mãos de Orlando Duarte.

A Supertaça não se decidiu pela arbitragem, apesar de um trabalho sofrível, principalmente devido ao excesso de omissões, a mais grave num lance na área da AJFB."

SUPERTAÇA FINAL

Pavilhão da Escola Vitorino Nemésio

Árbitros: Sérgio Silva e Filipe Ferreira (AFAH)

Cronometrista: José Silveira

Ao intervalo:

1-1

AJFB 1

Ricky

Maka

Rui Moniz

Tozé

Fábio Pereira (cap.)

Jogaram ainda: Rodrigo Toste, Álvaro Piedade, Cardoso e Brian.

Suplentes não utilizados: Liedson, João Vítor e João David.

Treinador: Paulo Goulart.

MATRAQUILHOS 2

Nuno Cardoso (cap.)

Rúben Saúde

Nelson Silva

Tiago Puim

Fábio Raposo

Jogaram ainda: Sucata, Nelson Laranjo, Tércio Perdigão, Luís Leite e Bruno Carreiro.

Suplentes não utilizados: Ricardo Martins e Bruno Machado.

Treinador: Nuno Vieira.

Disciplina: cartão amarelo para Tiago Puim (12m), Nuno Cardoso (18m), Fábio Pereira (19m) e Rodrigo Toste (32m).

Marcadores: Rui Moniz (18m), Nelson Silva (19m) e Tiago Puim (33m).

domingo, 30 de setembro de 2012

terça-feira, 18 de setembro de 2012

IV Torneio Amizade Matraquilhos


IV Torneio Amizade Matraquilhos
Programa de Jogos
 
1.º Dia (21.9.2012) Pavilhão Tomás Borba
1.º Jogo | Matraquilhos - Barbarense | 19h30
2.º Jogo | União - Porto Judeu | 21h00

2.º Dia (22.9.2012) Pavilhão Tomás Borba
3.º Jogo | Vencido 1.º Jogo - Vencido 2.º Jogo | 19h00
4.º Jogo | Vencedor 1.º Jogo - Vencedor 2.º Jogo | 20h30

Futsal Ataque Contra Ataque

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

"Ganhar estabilidade para permanecer neste nível"

SÉRGIO LIMA, PRESIDENTE DO MFC

"Ganhar estabilidade para permanecer neste nível"

"O MFC prepara a inédita participação no Campeonato Nacional da 2.ª Divisão de Futsal. Como o clube está a encarar este salto?

Temos de o encarar como sendo um grande prestígio para o clube e para a nossa freguesia. Mas é uma grande responsabilidade, pois somos um clube jovem, com um projeto bem alicerçado e com base nos escalões de formação. Não queremos hipotecar o futuro com esta subida, mas sim ganhar estabilidade, tanto financeira como desportiva, para estarmos num patamar competitivo desta natureza.

Financeiramente, o salto da Série Açores para a 2.ª Divisão implica que esforço?

O orçamento para a participação na 2.ª Divisão, em comparação com o da Série Açores, é um pouco assustador, pois são números mais elevados. Com uma gestão baseada no rigor vamos cumprir, com temos vindo sempre a cumprir. A nova época, a nível administrativo e financeiro, vinha sendo preparada ainda a outra se encontrava a decorrer. Realizámos algumas ações de angariação de fundos e o funcionamento da sede também é fonte de algum rendimento.

O MFC tem feito um percurso de sucesso ao longo dos últimos anos, não só nos seniores, mas também na formação. Como analisa o trajeto do clube?

O percurso tem vindo a ser sempre de sucesso, em épocas de muito esforço para a direção. Explica-se pela dedicação, empenho, organização e um projeto bem delineado, com linhas orientadoras precisas. Queremos que a equipa sénior seja um exemplo para os nossos atletas da formação e que eles tenham orgulho na sua equipa e a ambição de lá chegar. Os nossos jovens podem conquistar algo com o desporto e ganhar hábitos de vida saudável. Isto para nós é uma vitória. Na nossa formação existem casos de vida difíceis, situações que crianças não deveriam passar nestas idades e isto não é fácil para muitos deles, mas tentamos ser a sua segunda família (muitas das vezes a primeira). Um projeto que, inicialmente, estava mais vocacionado para a parte social, tem vindo a ganhar muitos títulos, o que nos deixa muito satisfeitos, sinal claro de que estamos no caminho certo. Três atletas que estão no clube desde o início dos escalões de formação fazem parte do plantel para a 2.ª Divisão. O projeto dos Coordenadores da Formação tem sido muito positivo, até para uma melhor organização entre todos os treinadores do clube a nível de sistema de jogo, treino específico de guarda-redes, etc. Há uma maior troca de ideias entre todos, o que leva a criar novas metodologias de treino. Isto está expresso nos êxitos alcançados na última época.

Durante a apresentação oficial do plantel, destacou o apoio das forças vivas da Terra Chã. Nesta altura, sente que o MFC é, de facto, uma instituição de referência para a freguesia e que é atribuída ao clube essa importância?

O MFC sempre foi e será uma instituição da freguesia e vai trabalhar em prol da Terra Chã. Não é por acaso que um dos nossos lemas é "Matraquilhos em crescimento, Terra Chã tem talento". No pavilhão já temos muitos apoiantes que anteriormente não apareciam, a abertura da nossa sede também é um meio de aproximar a freguesia ao clube, mas, como é óbvio, gostaríamos que as pessoas estivessem mais perto. Isto será possível a médio/longo prazo, pois somos um clube ainda muito jovem.

Qual a sua opinião sobre os anunciados cortes no apoio ao desporto, não só no que toca aos subsídios oficiais, mas também nas verbas provenientes das autarquias? Na perspetiva do MFC, o que reserva o futuro no que se refere, neste caso, ao futsal?

Sem os apoios governamentais e autárquicos não há clube que se consiga manter em atividade nos nacionais. Aguardamos com alguma expectativa e preocupação, visto estar em risco a participação de vários clubes em provas de índole nacional, como a Série Açores. Tenho conversado e trocado impressões com dirigentes dos clubes nacionais da zona em que estamos inseridos e todos lamentam a falta de apoios. Todos estão reticentes quanto ao futuro, mas vamos aguardar e esperar para ver. O futsal não é diferente das outras modalidades, onde se têm verificado desistências, algumas de clubes históricos."

"Acredito que esta equipa poderá surpreender"

NUNO VIEIRA, TREINADOR DO MATRAQUILHOS NA 2.ª DIVISÃO DE FUTSAL
"Acredito que esta equipa
poderá surpreender"

"Adaptação rápida e capacidade de trabalho rumo à manutenção. O técnico Nuno Vieira acredita na equipa do Matraquilhos e, apesar do pouco conhecimento sobre este quadro competitivo, quer jogar sem medo na 2.ª Divisão de Futsal."

LUÍS ALMEIDA |DI | 17.9.2012

"Depois da conquista da primeira edição da Série Açores, o que se pode esperar do Matraquilhos Futebol Clube (MFC) na estreia absoluta no Campeonato Nacional da 2.ª Divisão de Futsal, Série B, onde estão 14 equipas?

Vamos competir numa realidade completamente diferente e ainda não temos a noção clara do que iremos enfrentar. Espero, acima de tudo, uma equipa com capacidade de trabalho, que saiba perceber o patamar onde está inserida e possa adaptar-se o mais rapidamente possível. Quando falo em equipa, incluo-me a mim próprio, pois é realmente uma novidade enorme. Sempre fui apologista da nova Série Açores, mas também sei perfeitamente que o salto é grande.

Atendendo à distância que separa o futsal terceirense do continental, tem sido possível recolher dados concretos quanto à realidade que o MFC irá encontrar?

Para se ter uma ideia, vamos competir com três das equipas que desceram da 1.ª Divisão. Neste momento, o desconhecimento é maior, por exemplo, daquele que existia antes do arranque da primeira edição da Série Açores. Tenho tentado falar com outros treinadores e, o que me dizem, é que a organização coletiva do jogo não é muito distinta, mas a qualidade individual dos jogadores já revela diferenças substanciais. É a nossa primeira experiência e seremos postos à prova, até porque algumas pessoas colocaram em causa a competitividade da Série Açores. O MFC será a bandeira desta competitividade. Acima de tudo, teremos de reunir capacidade de trabalho e de resposta dentro de campo, mesmo percebendo que, neste momento, tudo o que possa acrescentar será sempre subjetivo. Taticamente, temos de evoluir, é garantido, mas, em termos psicológicos, naquilo que é a concentração ao longo de todo o jogo, nos pequenos pormenores, digamos, as diferenças não serão substanciais em relação ao que fazíamos antes.

O plantel que o MFC apresentou reúne a qualidade necessária para encurtar estas distâncias?

Tenho confiança nestes jogadores, mas, acima de tudo, tenho confiança na nossa capacidade de trabalho. É esta noção que quero incutir na equipa. O grande segredo vai passar por nos adaptarmos o mais rapidamente possível ao novo modelo competitivo e ao estilo de jogo que vamos enfrentar. Sinto que temos capacidade para dar uma boa resposta e os jogos em casa, neste contexto, serão fundamentais. Vamos para a terceira época juntos, a equipa evoluiu e continuo a sentir que essa capacidade de evolução não estagnou. Esta equipa cresce com os desafios e temos de ter essa capacidade durante as 26 jornadas. Sabemos que tudo é ainda uma incógnita, mas, pelo que tenho assistido, desde logo em diversas formações em que estive inserido, o trabalho que realizamos não é inferior a outras realidades. O nosso tipo de trabalho está muito próximo da realidade competitiva que vamos disputar. Não podemos encarar a competição como "os coitadinhos" ou com medo. Temos de impor o nosso futsal, respeitando e fazendo-nos respeitar. A falta de experiência será mais facilmente ultrapassada quanto mais depressa formos capazes de nos adaptarmos. Assim teremos hipóteses de nos mantermos, pois só descem duas equipas. Pelo que já analisei das médias dos últimos quatro anos, nove vitórias devem chegar para atingir este objetivo. Mas será um campeonato bastante cansativo. Deslocações na sexta-feira, regressos ao domingo e estas viagens desgastam. Aliás, é algo que já está devidamente acautelado no nosso planeamento de treino.

RISCO

O MFC vai, certamente, passar por momentos bastante díspares dos que viveu a época passada. Preparar a equipa para as derrotas é uma preocupação?
Em novembro perfazem dois anos que o MFC não perde. Quando parto para uma época, tenho sempre o meu plano de liderança estabelecido e, obviamente, quando se está tanto tempo sem perder, a confiança está em alta. Temos de partir para a 2.ª Divisão com uma grande dose de humildade, percebendo que as derrotas vão acontecer. O primeiro desaire será complicado para uma equipa que está habituada a vencer, mas eu próprio, enquanto líder, serei o primeiro a dar a cara e a proteger o grupo na hora das derrotas. Com humildade, vamos certamente perceber que as derrotas são parte do nosso processo evolutivo. Todavia, apesar de todo o sucesso que vivemos na época passada, a verdade é que alguns jogos nos causaram imensos problemas, mas sempre soubemos dar a volta graças à nossa capacidade de superação e sacrifício. Por isso acredito que esta equipa poderá surpreender, até porque a pressão é só uma: fazer o nosso melhor e dignificar o clube, estando presentes nesta nova etapa de forma competitiva. Não vamos jogar com medo. A nossa identidade vai manter-se e, quem quer evoluir, tem de jogar de igual para igual.
Não é esta, ao mesmo tempo, uma opção de risco?
Tenho consciência do risco e assumo-o, até pela própria constituição do plantel, bastante jovem. Mas eu próprio sou um jovem e só poderemos ganhar experiência se estivermos presentes. Mas sem pressão, até porque, na minha opinião, ela não existe. Só poderemos retirar aspetos positivos e a vários níveis. A manutenção, por si só, será como festejar um título, mas se estes jogadores souberem tirar partido de algumas situações de jogo que os nossos adversários da época passada não nos colocavam, certamente que vão evoluir. A falta de competitividade estagna a evolução. Competindo de uma forma saudável, estes atletas não serão os mesmos no final do campeonato, independentemente do resultado. Este é um patamar para chegar à 1.ª Divisão. Eu tenho este objetivo e os atletas também o devem ter. Neste momento não é uma meta para o clube, pois não é realista nem coerente. Mas é esta expectativa que nos fez chegar à 2.ª Divisão. A mentalidade não pode ser a de "estar por estar". O MFC é um clube ambicioso.

Que razão para esta aposta forte na continuidade do plantel, sem "reforços de peso"?

Mesmo existindo bons valores na ilha, são estes os jogadores que me dão confiança. Foi criado um trabalho de base ao longo dos últimos dois anos e, na 2.ª Divisão, este trabalho só poderá ser melhorado. Acredito nestes jogadores, quer pela sua juventude, mas sobretudo pela sua qualidade.

Série Açores com qualidade

Que razão encontra para o tremendo sucesso que o MFC registou na época passada, desde logo pela conquista da Série Açores?

Os resultados falam por si, mas não posso dizer que foi fácil. O MFC preparou-se bem e, acima de tudo, teve a capacidade de respeitar todos os adversários. Quando um grupo estabelece objetivos comuns e consegue transportá-los para a prática diária, desde os treinos aos jogos, a dinâmica é maior e a qualidade sobressai. Conseguimos essa dinâmica, não só dentro de campo, mas também fora dele, pois os nossos adeptos foram determinantes. Este apoio é fundamental.
A Série Açores foi um campeonato de qualidade?
Existiram várias críticas e, por um lado, consigo entendê-las, mas por outro penso que foi uma mudança positiva. Serviu, positivamente, para fazer evoluir a modalidade. Existiam algumas equipas realmente fracas, mas outras mostraram bom futsal. As nossas dificuldades foram muitas e o nosso segredo foi não facilitar, mesmo depois de garantido o título. A ambição de querer evoluir e de querer estar num patamar superior é tremenda nestes atletas. Apesar de amadores, trabalhamos como os profissionais.

Havendo essa evolução, por que razão não houve a mesma correspondência na formação, que ainda é descurada, como referiu?
Nesse aspeto, do ponto de vista da formação enquanto base para sustentar os seniores, a Série Açores foi prematura. Aproveitar esta embalagem parte de cada clube. Para se consumar projetos sérios, é preciso pensar na formação de forma séria. Se não primeiro, pelo menos em paralelo. Na próxima época, nos escalões de juniores, penso que vão existir entre seis a oito equipas. É sinal que os clubes também começam a olhar para a formação com outros olhos.

Continuou a ser uma Série Açores "alimentada" por ex-futebolistas?

Aconteceu num ou noutro caso, mas não na maioria. Julgo que não foi uma situação excessiva. O problema é que se criou muito alarido. Penso que é algo que vai continuar a acontecer, mas não o suficiente para se afirmar que a Série Açores foi alimentada por ex-futebolistas. Entendo que a Série Açores tem espaço para evoluir. Neste momento, a Terceira tem cinco equipas a nível nacional e isto acabou por não enfraquecer o campeonato regional, que continua coeso.

Muitos treinadores, de facto, digamos que se têm "queixado do futsal". Na sua opinião, por quê este "alarido" que referiu?
Creio que muitos treinadores subestimam e insistem em negar o crescente interesse no futsal e os verdadeiros motivos que levam um jogador a ingressar na modalidade. Mas estas queixas só levam a um maior distanciamento que, a meu ver, advém em grande parte da falta de ligação entre as entidades que nos regem. Arrisco-me a dizer que os clubes são os que mais têm vontade em desenvolver o futsal. Falta formação de treinadores, partilha de experiências e, tenho que referir, maior apoio associativo. A formação de treinadores deveria partir da Associação de Futebol de Angra do Heroísmo (AFAH), pois é um fator fundamental para o desenvolvimento da modalidade. Aliás, quando me refiro a formação, não falo apenas em cursos, mas também em ações de formação que permitissem a partilha de conhecimentos e a consequente evolução dos treinadores, jogadores e da modalidade em geral. Neste aspeto em particular não vejo o mínimo esforço e nem há coerência entre o que está a ser feito e o que está escrito no plano de desenvolvimento desportivo para a modalidade. Por outro lado, a AFAH foi a única instituição que formalmente não nos deu os parabéns. Recebemos o troféu da Série Açores por coincidência, visto que participámos no Torneio das Sanjoaninas. Troféu entregue pelos diretores do MFC. Os escalões de formação receberam troféus num caixote."

Confiança na formação
Que peso terá a formação interna do MFC numa 2.ª Divisão, com a inclusão de três jovens da "cantera" no plantel principal?
São, acima de tudo, atletas com grande margem de evolução e o grande segredo poderá passar - esta é a minha aposta - pela abertura de novos horizontes. Estes jogadores podem ser o exemplo para a consolidação do projeto de formação do MFC. Cada jogador terá de estabelecer os seus próprios objetivos individuais dentro do principal objetivo do grupo, que passa pela manutenção. Estes atletas estão em pé de igualdade com todos os outros e a sua capacidade de trabalho é que vai dar a resposta quanto ao seu papel ativo no seio do plantel. Mas não se pense que isto acontece de um dia para o outro. Estes atletas já o fazem há dois anos e com assiduidade de treino.

O MFC tem vindo a implementar o projeto Coordenadores da Formação. Quais os principais objetivos desta medida?

O clube arrancou com a formação há cinco anos, sendo que este projeto entra na segunda época de trabalho. Este é um projeto integrado, ou seja, os seniores são o espelho visível, mas a nossa preocupação passa por "alimentá-los" com atletas que entendam a identidade e os valores do clube e que queiram fazer parte destes objetivos. Queremos moldar desportivamente, mas também em termos formativos, tentando fazer da formação a grande base de sustentabilidade do clube. Será uma grande vitória se conseguirmos ter um atleta que percorra todas a etapas desde as escolinhas aos seniores. Mas os verdadeiros frutos deste projeto só serão visíveis daqui a cinco anos. Por outro lado, com o projeto Coordenadores da Formação, a formação dos quadros técnicos e diretivos é crucial. Penso que o futsal ainda tem muito para evoluir, até porque, na minha opinião, ainda se vai trabalhando relativamente mal na formação. O talento, se não for bem trabalhado, não chega a lado nenhum."