domingo, 30 de setembro de 2012

terça-feira, 18 de setembro de 2012

IV Torneio Amizade Matraquilhos


IV Torneio Amizade Matraquilhos
Programa de Jogos
 
1.º Dia (21.9.2012) Pavilhão Tomás Borba
1.º Jogo | Matraquilhos - Barbarense | 19h30
2.º Jogo | União - Porto Judeu | 21h00

2.º Dia (22.9.2012) Pavilhão Tomás Borba
3.º Jogo | Vencido 1.º Jogo - Vencido 2.º Jogo | 19h00
4.º Jogo | Vencedor 1.º Jogo - Vencedor 2.º Jogo | 20h30

Futsal Ataque Contra Ataque

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

"Ganhar estabilidade para permanecer neste nível"

SÉRGIO LIMA, PRESIDENTE DO MFC

"Ganhar estabilidade para permanecer neste nível"

"O MFC prepara a inédita participação no Campeonato Nacional da 2.ª Divisão de Futsal. Como o clube está a encarar este salto?

Temos de o encarar como sendo um grande prestígio para o clube e para a nossa freguesia. Mas é uma grande responsabilidade, pois somos um clube jovem, com um projeto bem alicerçado e com base nos escalões de formação. Não queremos hipotecar o futuro com esta subida, mas sim ganhar estabilidade, tanto financeira como desportiva, para estarmos num patamar competitivo desta natureza.

Financeiramente, o salto da Série Açores para a 2.ª Divisão implica que esforço?

O orçamento para a participação na 2.ª Divisão, em comparação com o da Série Açores, é um pouco assustador, pois são números mais elevados. Com uma gestão baseada no rigor vamos cumprir, com temos vindo sempre a cumprir. A nova época, a nível administrativo e financeiro, vinha sendo preparada ainda a outra se encontrava a decorrer. Realizámos algumas ações de angariação de fundos e o funcionamento da sede também é fonte de algum rendimento.

O MFC tem feito um percurso de sucesso ao longo dos últimos anos, não só nos seniores, mas também na formação. Como analisa o trajeto do clube?

O percurso tem vindo a ser sempre de sucesso, em épocas de muito esforço para a direção. Explica-se pela dedicação, empenho, organização e um projeto bem delineado, com linhas orientadoras precisas. Queremos que a equipa sénior seja um exemplo para os nossos atletas da formação e que eles tenham orgulho na sua equipa e a ambição de lá chegar. Os nossos jovens podem conquistar algo com o desporto e ganhar hábitos de vida saudável. Isto para nós é uma vitória. Na nossa formação existem casos de vida difíceis, situações que crianças não deveriam passar nestas idades e isto não é fácil para muitos deles, mas tentamos ser a sua segunda família (muitas das vezes a primeira). Um projeto que, inicialmente, estava mais vocacionado para a parte social, tem vindo a ganhar muitos títulos, o que nos deixa muito satisfeitos, sinal claro de que estamos no caminho certo. Três atletas que estão no clube desde o início dos escalões de formação fazem parte do plantel para a 2.ª Divisão. O projeto dos Coordenadores da Formação tem sido muito positivo, até para uma melhor organização entre todos os treinadores do clube a nível de sistema de jogo, treino específico de guarda-redes, etc. Há uma maior troca de ideias entre todos, o que leva a criar novas metodologias de treino. Isto está expresso nos êxitos alcançados na última época.

Durante a apresentação oficial do plantel, destacou o apoio das forças vivas da Terra Chã. Nesta altura, sente que o MFC é, de facto, uma instituição de referência para a freguesia e que é atribuída ao clube essa importância?

O MFC sempre foi e será uma instituição da freguesia e vai trabalhar em prol da Terra Chã. Não é por acaso que um dos nossos lemas é "Matraquilhos em crescimento, Terra Chã tem talento". No pavilhão já temos muitos apoiantes que anteriormente não apareciam, a abertura da nossa sede também é um meio de aproximar a freguesia ao clube, mas, como é óbvio, gostaríamos que as pessoas estivessem mais perto. Isto será possível a médio/longo prazo, pois somos um clube ainda muito jovem.

Qual a sua opinião sobre os anunciados cortes no apoio ao desporto, não só no que toca aos subsídios oficiais, mas também nas verbas provenientes das autarquias? Na perspetiva do MFC, o que reserva o futuro no que se refere, neste caso, ao futsal?

Sem os apoios governamentais e autárquicos não há clube que se consiga manter em atividade nos nacionais. Aguardamos com alguma expectativa e preocupação, visto estar em risco a participação de vários clubes em provas de índole nacional, como a Série Açores. Tenho conversado e trocado impressões com dirigentes dos clubes nacionais da zona em que estamos inseridos e todos lamentam a falta de apoios. Todos estão reticentes quanto ao futuro, mas vamos aguardar e esperar para ver. O futsal não é diferente das outras modalidades, onde se têm verificado desistências, algumas de clubes históricos."

"Acredito que esta equipa poderá surpreender"

NUNO VIEIRA, TREINADOR DO MATRAQUILHOS NA 2.ª DIVISÃO DE FUTSAL
"Acredito que esta equipa
poderá surpreender"

"Adaptação rápida e capacidade de trabalho rumo à manutenção. O técnico Nuno Vieira acredita na equipa do Matraquilhos e, apesar do pouco conhecimento sobre este quadro competitivo, quer jogar sem medo na 2.ª Divisão de Futsal."

LUÍS ALMEIDA |DI | 17.9.2012

"Depois da conquista da primeira edição da Série Açores, o que se pode esperar do Matraquilhos Futebol Clube (MFC) na estreia absoluta no Campeonato Nacional da 2.ª Divisão de Futsal, Série B, onde estão 14 equipas?

Vamos competir numa realidade completamente diferente e ainda não temos a noção clara do que iremos enfrentar. Espero, acima de tudo, uma equipa com capacidade de trabalho, que saiba perceber o patamar onde está inserida e possa adaptar-se o mais rapidamente possível. Quando falo em equipa, incluo-me a mim próprio, pois é realmente uma novidade enorme. Sempre fui apologista da nova Série Açores, mas também sei perfeitamente que o salto é grande.

Atendendo à distância que separa o futsal terceirense do continental, tem sido possível recolher dados concretos quanto à realidade que o MFC irá encontrar?

Para se ter uma ideia, vamos competir com três das equipas que desceram da 1.ª Divisão. Neste momento, o desconhecimento é maior, por exemplo, daquele que existia antes do arranque da primeira edição da Série Açores. Tenho tentado falar com outros treinadores e, o que me dizem, é que a organização coletiva do jogo não é muito distinta, mas a qualidade individual dos jogadores já revela diferenças substanciais. É a nossa primeira experiência e seremos postos à prova, até porque algumas pessoas colocaram em causa a competitividade da Série Açores. O MFC será a bandeira desta competitividade. Acima de tudo, teremos de reunir capacidade de trabalho e de resposta dentro de campo, mesmo percebendo que, neste momento, tudo o que possa acrescentar será sempre subjetivo. Taticamente, temos de evoluir, é garantido, mas, em termos psicológicos, naquilo que é a concentração ao longo de todo o jogo, nos pequenos pormenores, digamos, as diferenças não serão substanciais em relação ao que fazíamos antes.

O plantel que o MFC apresentou reúne a qualidade necessária para encurtar estas distâncias?

Tenho confiança nestes jogadores, mas, acima de tudo, tenho confiança na nossa capacidade de trabalho. É esta noção que quero incutir na equipa. O grande segredo vai passar por nos adaptarmos o mais rapidamente possível ao novo modelo competitivo e ao estilo de jogo que vamos enfrentar. Sinto que temos capacidade para dar uma boa resposta e os jogos em casa, neste contexto, serão fundamentais. Vamos para a terceira época juntos, a equipa evoluiu e continuo a sentir que essa capacidade de evolução não estagnou. Esta equipa cresce com os desafios e temos de ter essa capacidade durante as 26 jornadas. Sabemos que tudo é ainda uma incógnita, mas, pelo que tenho assistido, desde logo em diversas formações em que estive inserido, o trabalho que realizamos não é inferior a outras realidades. O nosso tipo de trabalho está muito próximo da realidade competitiva que vamos disputar. Não podemos encarar a competição como "os coitadinhos" ou com medo. Temos de impor o nosso futsal, respeitando e fazendo-nos respeitar. A falta de experiência será mais facilmente ultrapassada quanto mais depressa formos capazes de nos adaptarmos. Assim teremos hipóteses de nos mantermos, pois só descem duas equipas. Pelo que já analisei das médias dos últimos quatro anos, nove vitórias devem chegar para atingir este objetivo. Mas será um campeonato bastante cansativo. Deslocações na sexta-feira, regressos ao domingo e estas viagens desgastam. Aliás, é algo que já está devidamente acautelado no nosso planeamento de treino.

RISCO

O MFC vai, certamente, passar por momentos bastante díspares dos que viveu a época passada. Preparar a equipa para as derrotas é uma preocupação?
Em novembro perfazem dois anos que o MFC não perde. Quando parto para uma época, tenho sempre o meu plano de liderança estabelecido e, obviamente, quando se está tanto tempo sem perder, a confiança está em alta. Temos de partir para a 2.ª Divisão com uma grande dose de humildade, percebendo que as derrotas vão acontecer. O primeiro desaire será complicado para uma equipa que está habituada a vencer, mas eu próprio, enquanto líder, serei o primeiro a dar a cara e a proteger o grupo na hora das derrotas. Com humildade, vamos certamente perceber que as derrotas são parte do nosso processo evolutivo. Todavia, apesar de todo o sucesso que vivemos na época passada, a verdade é que alguns jogos nos causaram imensos problemas, mas sempre soubemos dar a volta graças à nossa capacidade de superação e sacrifício. Por isso acredito que esta equipa poderá surpreender, até porque a pressão é só uma: fazer o nosso melhor e dignificar o clube, estando presentes nesta nova etapa de forma competitiva. Não vamos jogar com medo. A nossa identidade vai manter-se e, quem quer evoluir, tem de jogar de igual para igual.
Não é esta, ao mesmo tempo, uma opção de risco?
Tenho consciência do risco e assumo-o, até pela própria constituição do plantel, bastante jovem. Mas eu próprio sou um jovem e só poderemos ganhar experiência se estivermos presentes. Mas sem pressão, até porque, na minha opinião, ela não existe. Só poderemos retirar aspetos positivos e a vários níveis. A manutenção, por si só, será como festejar um título, mas se estes jogadores souberem tirar partido de algumas situações de jogo que os nossos adversários da época passada não nos colocavam, certamente que vão evoluir. A falta de competitividade estagna a evolução. Competindo de uma forma saudável, estes atletas não serão os mesmos no final do campeonato, independentemente do resultado. Este é um patamar para chegar à 1.ª Divisão. Eu tenho este objetivo e os atletas também o devem ter. Neste momento não é uma meta para o clube, pois não é realista nem coerente. Mas é esta expectativa que nos fez chegar à 2.ª Divisão. A mentalidade não pode ser a de "estar por estar". O MFC é um clube ambicioso.

Que razão para esta aposta forte na continuidade do plantel, sem "reforços de peso"?

Mesmo existindo bons valores na ilha, são estes os jogadores que me dão confiança. Foi criado um trabalho de base ao longo dos últimos dois anos e, na 2.ª Divisão, este trabalho só poderá ser melhorado. Acredito nestes jogadores, quer pela sua juventude, mas sobretudo pela sua qualidade.

Série Açores com qualidade

Que razão encontra para o tremendo sucesso que o MFC registou na época passada, desde logo pela conquista da Série Açores?

Os resultados falam por si, mas não posso dizer que foi fácil. O MFC preparou-se bem e, acima de tudo, teve a capacidade de respeitar todos os adversários. Quando um grupo estabelece objetivos comuns e consegue transportá-los para a prática diária, desde os treinos aos jogos, a dinâmica é maior e a qualidade sobressai. Conseguimos essa dinâmica, não só dentro de campo, mas também fora dele, pois os nossos adeptos foram determinantes. Este apoio é fundamental.
A Série Açores foi um campeonato de qualidade?
Existiram várias críticas e, por um lado, consigo entendê-las, mas por outro penso que foi uma mudança positiva. Serviu, positivamente, para fazer evoluir a modalidade. Existiam algumas equipas realmente fracas, mas outras mostraram bom futsal. As nossas dificuldades foram muitas e o nosso segredo foi não facilitar, mesmo depois de garantido o título. A ambição de querer evoluir e de querer estar num patamar superior é tremenda nestes atletas. Apesar de amadores, trabalhamos como os profissionais.

Havendo essa evolução, por que razão não houve a mesma correspondência na formação, que ainda é descurada, como referiu?
Nesse aspeto, do ponto de vista da formação enquanto base para sustentar os seniores, a Série Açores foi prematura. Aproveitar esta embalagem parte de cada clube. Para se consumar projetos sérios, é preciso pensar na formação de forma séria. Se não primeiro, pelo menos em paralelo. Na próxima época, nos escalões de juniores, penso que vão existir entre seis a oito equipas. É sinal que os clubes também começam a olhar para a formação com outros olhos.

Continuou a ser uma Série Açores "alimentada" por ex-futebolistas?

Aconteceu num ou noutro caso, mas não na maioria. Julgo que não foi uma situação excessiva. O problema é que se criou muito alarido. Penso que é algo que vai continuar a acontecer, mas não o suficiente para se afirmar que a Série Açores foi alimentada por ex-futebolistas. Entendo que a Série Açores tem espaço para evoluir. Neste momento, a Terceira tem cinco equipas a nível nacional e isto acabou por não enfraquecer o campeonato regional, que continua coeso.

Muitos treinadores, de facto, digamos que se têm "queixado do futsal". Na sua opinião, por quê este "alarido" que referiu?
Creio que muitos treinadores subestimam e insistem em negar o crescente interesse no futsal e os verdadeiros motivos que levam um jogador a ingressar na modalidade. Mas estas queixas só levam a um maior distanciamento que, a meu ver, advém em grande parte da falta de ligação entre as entidades que nos regem. Arrisco-me a dizer que os clubes são os que mais têm vontade em desenvolver o futsal. Falta formação de treinadores, partilha de experiências e, tenho que referir, maior apoio associativo. A formação de treinadores deveria partir da Associação de Futebol de Angra do Heroísmo (AFAH), pois é um fator fundamental para o desenvolvimento da modalidade. Aliás, quando me refiro a formação, não falo apenas em cursos, mas também em ações de formação que permitissem a partilha de conhecimentos e a consequente evolução dos treinadores, jogadores e da modalidade em geral. Neste aspeto em particular não vejo o mínimo esforço e nem há coerência entre o que está a ser feito e o que está escrito no plano de desenvolvimento desportivo para a modalidade. Por outro lado, a AFAH foi a única instituição que formalmente não nos deu os parabéns. Recebemos o troféu da Série Açores por coincidência, visto que participámos no Torneio das Sanjoaninas. Troféu entregue pelos diretores do MFC. Os escalões de formação receberam troféus num caixote."

Confiança na formação
Que peso terá a formação interna do MFC numa 2.ª Divisão, com a inclusão de três jovens da "cantera" no plantel principal?
São, acima de tudo, atletas com grande margem de evolução e o grande segredo poderá passar - esta é a minha aposta - pela abertura de novos horizontes. Estes jogadores podem ser o exemplo para a consolidação do projeto de formação do MFC. Cada jogador terá de estabelecer os seus próprios objetivos individuais dentro do principal objetivo do grupo, que passa pela manutenção. Estes atletas estão em pé de igualdade com todos os outros e a sua capacidade de trabalho é que vai dar a resposta quanto ao seu papel ativo no seio do plantel. Mas não se pense que isto acontece de um dia para o outro. Estes atletas já o fazem há dois anos e com assiduidade de treino.

O MFC tem vindo a implementar o projeto Coordenadores da Formação. Quais os principais objetivos desta medida?

O clube arrancou com a formação há cinco anos, sendo que este projeto entra na segunda época de trabalho. Este é um projeto integrado, ou seja, os seniores são o espelho visível, mas a nossa preocupação passa por "alimentá-los" com atletas que entendam a identidade e os valores do clube e que queiram fazer parte destes objetivos. Queremos moldar desportivamente, mas também em termos formativos, tentando fazer da formação a grande base de sustentabilidade do clube. Será uma grande vitória se conseguirmos ter um atleta que percorra todas a etapas desde as escolinhas aos seniores. Mas os verdadeiros frutos deste projeto só serão visíveis daqui a cinco anos. Por outro lado, com o projeto Coordenadores da Formação, a formação dos quadros técnicos e diretivos é crucial. Penso que o futsal ainda tem muito para evoluir, até porque, na minha opinião, ainda se vai trabalhando relativamente mal na formação. O talento, se não for bem trabalhado, não chega a lado nenhum."

Frederico Cardoso elemento da equipa técnica do Matraquilhos 2012/2013 em entrevista ao Futsal9ilhas

Domingo, 16 de Setembro de 2012

"Estivemos à conversa com Frederico Cardoso, ex-técnico da AA Universidade dos Açores, que nos falou no balanço da época passada, do seu futuro e da sua experiência em Espanha.
Que balanço faz da época passada ?
A época passada tendo em conta várias condicionantes acabou por ter um saldo positivo. Criámos um grupo, que apesar de curto, era muito unido e praticava um futsal atractivo e evoluído. Na Taça de Honra destaco o facto de ganharmos os 2 jogos ao Capelense que ficou em 2º lugar na Série Açores e também fizemos grandes exibições contra Vila Franca e Rabo de Peixe. No campeonato falhámos claramente nos pontos chaves da época, ou seja, nos jogos contra Rabo de Peixe B não alcançamos o que pretendíamos. Na participação nos campeonatos nacionais universitários conseguimos alcançar todos os objectivos propostos, nomeadamente alcançar a fase final dos CNU’s e por isso mesmo, considero que foi o momento alto da época.      

Para quem ainda não teve conhecimento, porque se deve o término do Futsal Masculino da AAUA ?
Deixe-me começar esta resposta pelo fim. A Direcção Regional do Desporto, apesar de contabilizar os atletas da AAUA como federados, não reconhece a AAUA como um clube desportivo porque a AAUA não possui os estatutos de um clube desportivo. Desta forma, a AAUA não pode elaborar contratos-programa como qualquer outro clube desportivo e por isso, torna-se muito complicado ter um projecto desportivo federado, que seja financeiramente sustentável. Cabia à direcção da AAUA seguir um de dois caminhos possíveis: alterar os seus estatutos, o que se revelou muito complicado juridicamente ou então ajudar a criar um clube desportivo que estivesse directamente relacionado com AAUA para que se pudesse receber os apoios normais.
Nenhuma medida foi tomada, e portanto tínhamos um projecto insustentável.
Pessoalmente sinto que a AAUA sempre viu as equipas federadas como uma despesa e, nunca conseguiram perceber que o desporto para além de todos os benefícios comprovados, associados ao bem-estar físico e mental, é um espectáculo que envolve e movimenta pessoas e os espectáculos geram fluxo financeiros. Com esta perspectiva e aliando o apoio da DRD, tenho a certeza que o projecto seria duradouro, sustentável e traria muitos frutos à Universidade dos Açores e aos seus alunos.
As Universidades ao longo dos anos tem contribuído para o desenvolvimento desportivo e a nível nacional temos como óptimo exemplo a Associação Académica da Universidade do Minho, que na modalidade de Futsal, é tricampeã nos Campeonatos Nacionais Universitários, Vice-Campeã Europeia há dois anos consecutivos e em parceria com o Clube Sp. Braga mantém-se na I Divisão Nacional de Futsal. Curiosamente, a Universidade do Minho também não tem o curso de Educação Física tal como a Universidade dos Açores.
Deixo aqui uma mensagem às futuras direcções da Associação Académica da Universidade dos Açores: Que lutem pelo desporto universitário, porque aos olhos de quem governa o desporto Universitário não existe e educação com desporto é necessária para o desenvolvimento do País.    

O que irá fazer agora? Já existiram propostas para treinar ?
Neste momento aceitei um convite do Nuno Viera e vou ajudar os Matraquilhos Futebol Clube, a alcançar os objectivos que nos propusemos para esta época que se avizinha.
Existiram alguns convites, nomeadamente para treinar equipas nos escalões de formação e uma equipa sénior da Terceira. Contudo, o Nuno Vieira antecipou-se e ofereceu-me a oportunidade de pertencer a um projecto com o qual me identifico plenamente e ainda aliado ao facto de trabalhar na II divisão Nacional, oportunidade esta que não pude deixar escapar e aceitei com muita honra e com grande sentido de responsabilidade.
Sinto que esta decisão foi um passo em frente na minha curta carreira.

Quais os objectivos do Matraquilhos FC para a época 2012/2013 ?
O sucesso do MFC passará pela nossa capacidade em adaptarmo-nos a esta nova realidade da II Divisão, logo o nosso grande objectivo é encarar jogo a jogo sempre com muita ambição, dedicação ao clube e muita competitividade como se fossem finais e no final lutar pela melhor classificação possível.

Antes da estreia na 2ª Divisão Nacional, o Matraquilhos irá enfrentar a AJ Fonte do Bastardo para a Supertaça. Estando o Matraquilhos um escalão acima e sendo uma final, são favoritos ? Ou existe 50% de hipóteses para cada equipa ?
O jogo é uma final e como tal, considero que as probabilidades estão divididas de forma igual. O Paulo Goulart e o Carlos Brasil são treinadores com muitos argumentos e vão certamente montar uma estratégia para ganhar. Eu e o Nuno Vieira estamos bem cientes das dificuldades que vamos encarar neste jogo e o nosso clube está muito determinado em trabalhar muito e bem para mostrar o seu valor dentro de campo e com certeza vamos dar tudo, para trazer o troféu para os adeptos do nosso clube.

Sabemos que participou numa formação em Espanha com outros dois treinadores, foi positivo ?
A formação em Espanha foi um sonho tornado realidade, pois para além da oportunidade de partilhar conhecimentos com os seleccionadores campeões do Mundo e da Europa tive ainda o grande privilégio e prazer de viajar com dois dos melhores treinadores Terceirenses que são o Carlos Brasil e o Nuno Vieira.
Foi uma viagem com um balanço extremamente positivo, com o tema futsal a ser uma constante e creio que este tipo de viagens também faz a modalidade crescer nos Açores neste caso específico na ilha Terceira. Tenho a certeza que nós os três vamos repetir a experiência e quem sabe se no futuro este trio não trará projectos ambiciosos e sustentáveis ligados ao Futsal Açoriano.      

Para terminar uma mensagem aos leitores do nosso blog ?
Quero em primeiro lugar congratular o Futsal Ilhas pelo excelente trabalho que tem feito em prol do Futsal Açoriano, agradecer a oportunidade da entrevista e desejar que continuem a trabalhar bem por muitos e bons anos.
Peço aos leitores do Futsal Ilhas para continuaram a visitar o site e ajudem a divulgar o espaço para que este seja o espaço do Futsal Açoriano para os Açorianos. Certamente, com o Futsal Ilhas a crescer como página da internet, que faremos crescer ainda mais a modalidade nos Açores para que esta se torne uma modalidade de eleição."

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Matraquilhos na Apresentação da Equipa da CP Porto Judeu

 Jogo Treino N.º 1 | 8.9.2012
 Porto Judeu 1 Matraquilhos 5
O 1.º MA-TRA-QUI-LHOS!!! de 2012/2013

sábado, 8 de setembro de 2012

Calendário Oficial do Campeonato Nacional de Futsal da 2.ª Divisão


Observações: Alertamos os nossos leitores que estejam interessados a assistir os jogos do MFC na condição de visitado para o facto dos jogos abaixo identificados serem alvo de alterações:

- Jogo N.º 521.02.011 dia 20.Out.2012
- Jogo N.º 521.02.037 dia 25.Nov.2012
- Jogo N.º 521.02.057 dia 23.Dez.2012

terça-feira, 4 de setembro de 2012

Comunicado Direcção MFC

A Direcção do Matraquilhos vem por este meio comunicar que o atleta Carlos Rui por motivos pessoais não irá fazer parte do plantel da época 2012/2013 que participará no Campeonato Nacional de Futsal da 2.ª Divisão.

Ao Carlos agradecemos a fantástica época que vivemos juntos e, onde quer que estejas a camisola do MFC será sempre tua, a Família Matraquilhense não te esquecerá.

Ao darmos conhecimento desta notícia, não poderíamos, de forma alguma, enviar-te os nossos melhores e mais sinceros agradecimentos pelo teu esforço, empenho e dedicação com que defendeste as cores de um clube que desde criança viste crescer e no qual foste Campeão.

“Os Campeões Fazem História, Os Campeões Ficam na História”
Desejamos-te a continuação de felicidades pessoais e desportivas e estaremos sempre aqui para te receber.

Até já Carlos Rui