sexta-feira, 14 de julho de 2017

"Matraquilhos - Para além do Futsal'

14.JUL.2017 | Diário Insular | Desporto | Futsal | Matraquilhos

PELO PAPEL SOCIAL E DESPORTIVO DA COLETIVIDADE


PSD/A apresenta voto de louvor  
ao Matraquilhos Futebol Clube


 MATRAQUILHOS é referência desportiva na modalidade de futsal


Deputados do PSD/Açores sublinham papel social e desportivo do clube, lembrando, ao mesmo tempo, a falta de um pavilhão na freguesia da Terra Chã.
O Grupo Parlamentar do PSD/Açores propôs à Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores um Voto de Louvor ao Matraquilhos Futebol Clube (MFC) "como prova de apreço e reconhecimento pela valia do seu projeto e lema: 'Matraquilhos - Para além do Futsal'".

"O MFC é um projeto social e desportivo iniciado em 2006 por um grupo de jovens da freguesia da Terra Chã, na ilha Terceira. Foi com apenas quinze atletas que se deu esse início sendo que, passados dez anos, se contam por 121 os atletas federados do clube, competindo em diversos escalões, e com o futsal a ser a principal atividade daquele jovem emblema", diz o documento, lido pela deputada Mónica Seidi.

"O projeto MFC ganhou, nesta última década, o respeito dos seus pares e da comunidade onde está inserido, contribuindo para a formação social e desportiva de muitos jovens, muitos deles oriundos de meios sociais desfavorecidos, e que encontraram naquele clube um apoio essencial para a sua orientação pessoal. Dando corpo ao lema do projeto: 'Matraquilhos - para além do Futsal'", acrescenta a missiva.

UTILIDADE PÚBLICA 

Recorda o documento que, "na época 2011/2012, o MFC venceu a Série Açores da III Divisão Nacional de Futsal, feito que antecedeu uma importante conquista: a obtenção do estatuto de Instituição de Utilidade Pública, atribuído a 10 de outubro de 2012".
"Com participações de mérito em todas as competições disputadas nos diversos escalões, destaque-se ainda a manutenção na II Divisão Nacional de Futsal sénior, utilizando apenas atletas terceirenses, e sendo a melhor equipa açoriana naquela competição", reforça.

APOSTA NA FORMAÇÃO 

Diz ainda o Voto de Louvor que, "nos escalões de formação, o MFC ostenta no seu palmarés a obtenção de vários títulos regionais e de ilha de futsal, em masculinos e femininos".
"Na recente temporada, o MFC alcançou o feito histórico de vencer a Série Açores da II Divisão Nacional de Futsal sénior masculino, disputando o acesso à I Divisão Nacional. Como tal, o clube merece os maiores aplausos pela sua carreira desportiva, levando longe o nome da Terra Chã, da Ilha Terceira e dos Açores", sublinha.

"São feitos que nos devem orgulhar a todos, ainda mais tratando-se de uma instituição tão jovem, com tantas provas dadas e com um futuro promissor à sua frente. No entanto, este projeto social não teve ainda por quem de direito o devido reconhecimento, não tendo, por exemplo, um pavilhão desportivo que sirva os interesses dos jovens da freguesia, prometido desde 2009", remata.

Foi dado conhecimento deste voto à Junta de Freguesia da Terra Chã.

sexta-feira, 2 de junho de 2017

"Matraquilhos FC com época bastante positiva"

Fonte: Diário Insular | Desporto | Futsal | 01.jun.2017

NA MODALIDADE DESPORTIVA DE FUTSAL


Matraquilhos FC com 
época bastante positiva


Emblema da freguesia da Terra Chã confirmou evolução sustentada ao longo da temporada na modalidade de futsal, desde a formação aos seniores.
O Matraquilhos Futebol Clube (MFC) viveu mais uma época de sucesso ao nível da prática do futsal, assumindo-se cada vez mais como referência da modalidade, no plano local e regional.

Segundo a direção do grémio sediado na freguesia da Terra Chã, "é, essencialmente, de destacar mais uma temporada com provas dadas no futsal açoriano, tendo por base um trabalho que vem sendo consolidado ao longo da última década".

"Em linhas gerais, o MFC é aquilo a que podemos considerar como um nobre clube da classe operária, mas que tem demonstrado enorme capacidade de trabalho, pese todas as reconhecidas dificuldades no capítulo de recursos logísticos e humanos, bem como de infraestruturas próximas da sua localidade", acrescenta.

"Ainda assim, ao fim de 10 anos de futsal federado, podemos dizer, com inegável orgulho, que, de vitória em vitória, fazemos a nossa história. Conseguimos transformar o sonho de alguns na realidade de muitos", reforça.

TÍTULOS 2016/17 

Aqui fica, para a posteridade, a lista de títulos conquistados pelo futsal do MFC na campanha desportiva 2016/17:

Juniores "D": Vencedores da Taça Ilha Terceira. 2.ºs. Classificados no Campeonato da Ilha Terceira. 2.ºs. Classificados no Torneio de Abertura. 3.ºs. Classificados no Regional de Clubes.
Staff: Paulo Vieira, Tiago Cardoso, Rúben Silveira, Cristina Correia, Flávio Melo, Márcia Melo e Ana Melo.

Plantel: Pedro Lima, Leandro Moreira, André Lopes, Leonardo Narciso, Lucas Leal, Luís Pestana, Leandro Sousa, Flávio Santos, Hugo Ponte, André Pinto, Wilson Freitas e Bernardo Carreiro.
Juniores "B": Vencedores do Torneio de Abertura. Vencedores da Taça Ilha Terceira. Vencedores do Campeonato da Ilha Terceira. 3.ºs. Classificados no Regional de Clubes.

Staff: Paulo Brito, João Espínola, José Marques, Paulo Vieira e Paula Vieira.

Plantel: João Marques, Ricardo Santos, Diogo Valacobra, Diogo Ávila, João Simão, Rodrigo Ruel, Gonçalo Silva, Gonçalo Dias, Henrique Borges, Ricardo Oliveira, Luís Duarte e Cristiano Simões.
Juniores "A": Vencedores do Torneio de Abertura. Vencedores da Taça Ilha Terceira. 2.ºs. Classificados do Campeonato da Ilha Terceira. Staff: Carlos Brasil e José Marques.

Plantel: João Marques, Ricardo Santos, Diogo Valacobra, Hugo Serpa, Júlio Gomes, Cristiano Borba, Cláudio Gil, Fábio Fernandes, Pedro Nunes, Bernardo Sozinho, Diogo Vasconcelos, Bernardo Correia, Fábio Bettencourt, Dércio Rocha e Rodrigo Ruel.

Seniores: Vencedores do VIII Torneio Ricardo Martins/Amizade. Vencedores do Torneio de Abertura. Vencedores da Taça Ilha Terceira. Vencedores da 2.ª Divisão - Série Açores. Staff: Nuno Vieira, Sónia Vieira, Libânio Silva, Paulo Vieira e José Marques.

Plantel: Nuno Cardoso, Mário Lima, Carlos Garcia, Bernardo Sozinho, Laurindo, Diego Aguiar, Mário Mendes, José Domingos, Tércio Perdigão, Carlos Rui, Tiago Poim, Fábio Raposo, Diogo Ávila, Gustavo Fernandes, José Andrade, Cláudio Gil, Fábio Bettencourt, Dércio Rocha, Márcio Mendes, Hélder Lourenço e João Coelho.

Ainda nos seniores e sobre a 2.ª Fase em concreto: Classificação Final da 2.ª Fase - Zona Sul (Promoção à I Divisão - Liga Sport Zone Futsal): 6.º lugar.

"Cientes da nossa realidade desportiva, queremos agradecer aos nossos jogadores, treinadores e dirigentes pela atitude digna com que representaram o MFC por onde passaram. Sabemos da exigência desta fase, das dificuldades que tivemos, mas também não nos esquecemos dos bons momentos ('aproveitar até ao fim; dentro e fora de campo')", diz a direção matraquilhense.
"O desporto vive de resultados, mas não só - crescemos individualmente e coletivamente. Somos gratos aos que, na hora das derrotas, deram a cara pelo clube", nota.

LIMITE DAS CAPACIDADES 

O treinador da equipa principal do MFC, Nuno Vieira, comenta assim o desenrolar da época:
"É fácil falar de objetivos desportivos quando os conseguimos. Nesta 2.ª Fase falhámos o objetivo de 'pontuar na Fase de Apuramento de Subida à Liga Sport Zone' e, como tal, não devemos fugir deste facto, mas sim assumi-lo".

"Foi, na realidade, uma 'nova' e exigente experiência desportiva que nos levou ao limite das nossas capacidades e expôs as nossas dificuldades individuais e coletivas, isto porque o ritmo e a qualidade desta fase da 2.ª Divisão são claramente superiores ao da nossa realidade desportiva em particular e do futsal açoriano em geral", explica.

"Contudo, apesar das 10 derrotas e de algumas goleadas pesadas, não considero uma má experiência - muito longe disso", prossegue Nuno Vieira.

"Agradeço de um modo muito particular aos jogadores que deram sempre o máximo até ao fim em defesa da camisola MFC (todos sabem o respeito e dedicação que temos pela mesma) e aos dirigentes (incansáveis no dia-a-dia). Neste contexto, sublinho a direção, pela organização e qualidade com que tratou a equipa, e, em especial, à família, por, nos momentos duros, ter dito presente e apoiado de forma incansável e incondicional", nota.

"Numa perspetiva do futsal açoriano e do respetivo enquadramento nos quadros competitivos nacionais atuais, disputar esta fase, com as condições vigentes, é uma utopia. Basta dizer que, passadas duas épocas, o(s) representante(s) açorianos, em 20 jogos disputados, fizeram zero pontos. Na minha opinião, ao contrário do que se possa pensar, este formato não permite um crescimento sustentado da nossa qualidade e evolução", remata.

segunda-feira, 13 de março de 2017

MATRAQUILHOS OFERECEU EXCELENTE RÉPLICA AO CASAL VELHO, MAS...

Fonte: Diário Insular | Desporto | Futsal | 2.ª Divisão Zona Sul | 13.MAR.2017

MATRAQUILHOS OFERECEU EXCELENTE RÉPLICA AO CASAL VELHO, MAS...


Mais uma vez
faltou o quase...


 MATRAQUILHOS esteve muito perto de pontuar na receção ao Casal Velho

Terceirenses recuperaram de uma diferença de dois golos, mas uma desatenção permitiu ao adversário passar de novo para a frente.
DANIEL COSTA |di




O Matraquilhos foi anfitrião da equipa do Casal Velho, de Alfeizerão, concelho de Alcobaça. A partida iniciou-se em bom ritmo, com ataques alternados, mas foi mais eficaz a turma de Alfeizerão, quando inaugurou o marcador ao minuto seis, por Luís Pedro, que, encostado ao poste, só teve de empurrar para o interior da baliza, correspondendo da melhor forma a um cruzamento a meia altura, arrancado do vértice esquerdo do ataque forasteiro.

O vencedor da Série Açores de futsal reagiu de pronto, empurrou o adversário, teve mais bola e só não chegou ao empate pela sapatilha de Laurindo por mera infelicidade. Pouco depois a formação da Terra Chã viu a equipa de arbitragem deixar passar em claro um desvio com o braço de Luís Pedro dentro da área. Grande-penalidade que ficou por marcar.

Foram dois momentos importantes e marcantes no primeiro tempo, em que os terceirenses foram manifestamente infelizes, e que, em certa medida, fizeram a diferença no marcador.

No segundo tempo os locais tentaram retificar o resultado, mas pela frente encontraram um rival sólido e coeso a defender, que preencheu bem os espaços e as linhas de passe, obrigando o Matraquilhos a ser criativo para encontrar o antídoto ideal, visando abrir espaços para alvejar as redes de Xalinho.

Acontece que a precipitação tomou conta do conjunto, que demorava a romper, e com isso deixou a retaguarda algo exposta, situação que o adversário, com alguma frieza e pragmatismo, tentou explorar, a par do fator sorte que o acompanhou, pois elevou o marcador, através de um lance infeliz de Gustavo que introduziu o esférico na própria baliza.

Os angrenses não baixaram os braços e, a seis minutos do fim, Piolho reduz, o que eleva a temperatura dentro e fora do retângulo, adquirindo o Matraquilhos e o jogo uma alma nova.

Com garra e muito coração, o empate chega, para delírio da incansável falange de apoio, mas depois uma infantil falta de concentração defensiva permite ao opositor passar novamente para frente e, pouco depois, ampliar o resultado. Carlos Rui ainda reduz, mas não havia tempo para mais.

Arbitragem: acumulou erros em demasia.

RESULTADOS
2.ª Divisão - 2.ª Fase - Apuramento do Campeão - Zona Sul: 1.ª jornada, Matraquilhos 3 - Casal Velho 4, Fátima 3 - Fabril Barreiro 3 e Tires Futsal 6 - Portimonense 1. Classificação (todas as equipas com um jogo): 1.º Tires Futsal 3 pontos, 2.º Casal Velho 3, 3.º Fátima 1, 4.º Fabril Barreiro 1, 5.º Matraquilhos 0, 6.º Portimonense 0.

2.ª Divisão - 2.ª Fase - Manutenção - Série Açores: 1.ª jornada, Atalhada 2 - Casa da Ribeira 5, Posto Santo 4 - Boavista de São Mateus 1 e Norte Crescente 2 - Fazendense 3. Classificação: 1.º Norte Crescente 16 pontos/1 jogo, 2.º Fazendense 15/1, 3.º Casa da Ribeira 14/1, 4.º Atalhada 9/1, 5.º Posto Santo7/1, 6.º Boavista de São Mateus 7/1, 7.º Ginetes 4/0.

1.ª Divisão Feminina - 2.ª Fase - Manutenção - Zona Sul: 1.ª jornada, Del Negro 0 - Povoense 0. Foi adiado o Posto Santo - Quinta dos Lombos. Classificação: 1.º Povoense 10 pontos/1 jogo, 2.º Del Negro 7/1, 3.º Quinta dos Lombos 6/0, 4.º Posto Santo 2/0.

2.ª DIVISÃO - AP. CAMPEÃO - ZONA SUL

Complexo Desportivo Tomás de Borba.

Árbitros: David Martins e Pedro Costa (AF Viseu).

Cronometrista: Artur Rodrigues.

Ao intervalo:
0-1

Matraquilhos 3
Cardoso (cap.)
Mário Mendes
Tércio
Tiago Poim
Fabinho

SUPLENTES
Mário Lima, João Coelho, Laurindo, Zé Bretão, Carlos Rui, Piolho, Gustavo, Hélder e Sozinho.

TREINADOR
Nuno Vieira.

Casal Velho 4
Xalinho
Kiko
Flávio (cap.)
Careca
João Fialho

SUPLENTES
Castelhano, Marinho, Sobreiro, Tiago Costa, Luís Pedro, Oliveira e Melo.

TREINADOR
Xá.

Disciplina: cartão amarelo para Tércio (13m), Carlos Rui (18m), Kiko (19 e 40m) e Laurindo (38m). Cartão vermelho (acumulação de amarelos) para Kiko (40m).

Marcadores: Luís Pedro (6m), Gustavo (26m, a.g.), Piolho (34m), Tiago Poim (37m), Oliveira (38m), Kiko (39m) e Carlos Rui (39m).

sexta-feira, 10 de março de 2017

SEGUNDA DIVISÃO DE FUTSAL - APURAMENTO DO CAMPEÃO | Matraquilhos recebe Casal Velho

Fonte: Diário Insular | Desporto | Futsal | 2.ª Divisão - Apuramento Campeão | 10.MAR.2017

SEGUNDA DIVISÃO DE FUTSAL - APURAMENTO DO CAMPEÃO

Matraquilhos recebe Casal Velho

Subida: Matraquilhos começa em casa. Manutenção: Posto Santo anfitrião, Casa da Ribeira visitante. 1.ª Divisão Feminina: Posto Santo/Lombos adiado.






O Matraquilhos, recente vencedor da Série Açores, inicia amanhã a sua participação no Campeonato Nacional da Segunda Divisão de Futsal Masculino - II Fase - Apuramento do Campeão - Zona Sul.

A equipa orientada por Nuno Vieira acolhe, a partir das 16:00, no pavilhão do complexo desportivo Tomás de Borba, o Casal Velho. A primeira ronda engloba ainda os confrontos Fátima - Fabril do Barreiro e Tires Futsal - Portimonense. Apenas o primeiro classificado, tanto na Zona Norte como na Zona Sul, garante a subida ao escalão maior. As equipas partem com zero pontos.

No que concerne ao Campeonato Nacional da Segunda Divisão - II Fase - Manutenção/Descidas - Série Açores, a jornada inaugural concretiza-se amanhã com as pelejas Atalhada - Casa da Ribeira (18:00, pavilhão da escola de Lagoa), Posto Santo - Boavista de São Mateus (19:30, pavilhão do Posto Santo) e Norte Crescente - Fazendense (20:00, pavilhão de Santo António). Folga o Ginetes.

As equipas começam com a pontuação que aqui deixamos: 1.º Norte Crescente 16 pontos, 2.º Fazendense 12, 3.º Casa da Ribeira 11, 4.º Atalhada 9, 5.º Boavista de São Mateus 7, 6.º Ginetes 4, 7.º Posto Santo 4.

Nota final para o Campeonato Nacional da Primeira Divisão Feminina - II Fase - Manutenção - Zona Sul. O duelo entre Posto Santo e Quinta dos Lombos, indicado para amanhã, foi adiado para o dia um de abril. Assim, amanhã apenas se materializa o Del Negro - Povoense.
As equipas arrancam com a pontuação que se segue: 1.º Povoense 9 pontos, 2.º Del Negro 6, 3.º Quinta dos Lombos 6, 4.º Posto Santo 2. São despromovidos os dois últimos classificados de ambas as zonas.

segunda-feira, 6 de março de 2017

FUTSAL: MATRAQUILHOS VENCEDOR DA SÉRIE AÇORES, DISPUTA SUBIDA À 1.ª DIVISÃO DO CAMPEONATO NACIONAL

Fonte: Jornal da Praia | Desporto | Futsal | 06.03.2017

FUTSAL: MATRAQUILHOS VENCEDOR DA SÉRIE AÇORES, DISPUTA SUBIDA À 1.ª DIVISÃO DO CAMPEONATO NACIONAL

O Matraquilhos Futebol Clube (MFC) a uma jornada do fim, conquistou recentemente o título de vencedor da Série Açores do Campeonato Nacional da 2.ª Divisão de futsal, apurando-se para disputar o acesso ao Campeonato Nacional da 1.ª Divisão da modalidade, que tem início já no próximo sábado.
Em mais um momento histórico deste jovem clube da Terra-Chã, Jornal da Praia foi ouvir as emoções, preocupações e expetativas do seu presidente, Paulo Vieira, do treinador, Nuno Vieira e do capitão da equipa, Nuno Cardoso.
PAULO VIEIRA – PRESIDENTE
Jornal da Praia (JP) – Como tem decorrido a época desportiva do MFC sob a sua presidência?
Paulo Vieira (PV) – Como presidente desta colectividade sou ambicioso e quero que meus atletas também o sejam, embora sem nunca perdemos a consciência da nossa realidade. Para mim, este título é também um momento de enorme satisfação e agradeço a todos os que trabalharam para este sucesso, nomeadamente, jogadores, equipa técnica e dirIgentes, assim como os nossos adeptos que transmitem muito carinho e energia à equipa. É um título do colectivo e da capacidade de trabalho.
Como presidente, companheiro e amigo consolidar o Projecto do Matraquilhos tem sido uma missão árdua, mas é com enorme alegria que vejo o nosso clube crescer de forma sustentável e sustentado com o que fazemos dentro de campo. Esta é a concretização do nosso sonho.
O Matraquilhos Futebol Clube é uma prova de que os sonhos de criança podem-se tornar realidade, o MFC é actualmente uma referência no Futsal, mas também sabemos que o dirigismo desportivo não vive os melhores dias e são sempre os mesmos a manter a actividade do clube.
JP – Quais os objetivos a curto prazo do MFC?
PV – O desafio do Matraquilhos nos próximos anos e, apesar de termos plena consciência do crescimento do MFC nestes 10 anos, temos igualmente consciência que dentro da nossa realidade, manter este nível de qualidade e exigência não é fácil porque os clubes são feitos de pessoas e ter todos os escalões de formação e uma equipa sénior a competir a nível nacional sempre com a “casa as costas “ é muito exigente e desgastante. Não ter um espaço próprio começa a desmotivar e o maior título que o MFC persegue é a continuidade.
Sem pessoas e sem a freguesia ao nosso lado nada está garantido. O Matraquilhos é um clube assente num grupo de pessoas que revêem-se nos valores deste projecto e que só com muita dedicação tem sido possível manter, mas somos poucos.
O título que perseguimos desde a nossa fundação é o apoio das pessoas da Terra-Chã, porque temos dignificado muito a freguesia onde crescemos e representamo-la com muito Orgulho e Dedicação.
JP – Qual a importância da conquista do título de vencedor da Série Açores – 2ª Divisão Campeonato Nacional, após os 10 anos da formação do clube?
PV – Um dos nossos sonhos é levar o MFC o mais alto possível na modalidade de Futsal. O Matraquilhos nestes 10 anos tem feito um excelente trabalho desportivo e social nos diversos escalões, de formação e seniores. E a conquista deste título é o reflexo de um clube jovem, mas que criou a sua identidade e que tem contribuído muito para o Futsal local.
O desenvolvimento do MFC não se assenta apenas nos títulos, mas pelo historial desportivo, pela história do Futebol de Salão na Terra-Chã, pelas características da freguesia, o que falta ao MFC além do que referi na pergunta anterior é uma infra-estrutura, concretamente um Pavilhão e se possível uma Sede para que o clube possa desenvolver a sua componente social. Contudo e apesar dos argumentos atrás mencionados serem suficientes para convencer, estamos também conscientes que essa decisão não compete a nós. Arrisco a dizer que no dia que baixarmos os braços e desistirmos, possívelmente o Pavihão surgirá na freguesia.
JP – Como presidente como viveu este triunfo?
PV – Particularmente foi um título que me deixa muito orgulhoso porque fomos muito competentes dentro de campo; soubemos sofrer e sempre acreditámos desde o 1º dia de época que poderiamos ser novamente campeõs, com trabalho, compromisso e dedicação dos nossos atletas e dirigentes, nunca esquecendo o excelente trabalho que tem vindo a ser feito pela equipa técnica orientada pelo meu treinador Nuno Vieira.
Acredito muito no valor dos meus atletas. E para mim como presidente é um grande privilégio e gosto trabalhar em prol deste clube todos os dias para podermos alcançar os nossos objectivos. Quero agradecer á minha esposa e filhos e família pelo apoio incondicional ao longo destes 10 anos, onde participei diariamente neste sonho, sem o apoio deles nada seria completo. Aos sócios e simpatizantes deste clube agradeço o apoio constante ao longo da nossa caminhada.
JP – Que expectativas tem para o apuramento de subida à 1ª Divisão do Campeonato Nacional?
PV – É uma nova experiência disputar o acesso à Primeira Divisão Nacional, mas temos aproveitar o momento para desfrutarmos deste nível competitivo e levar o nome do atleta açoriano o mais alto possível, sempre com intuito de Jogo a Jogo sermos competitivos e demostramos a nossa identidade.
Será certamente uma experiência única na carreira dos nossos atletas, dirigentes, treinadores e saber aproveitar as experiências dos anos de 2012/2013 e 2014/2015 é importante, porque já conhecemos a exigência da realidade nacional, mas estou convicto que faremos uma participação digna.
NUNO VIEIRA – TREINADOR
JP – Como foi o percurso do MFC até se consagrar vencedor da Série Açores do Campeonato Nacional da 2ª Divisão de Futsal?
Nuno Vieira (NV) – Para quem não conhece a história e a origem do MFC é só um título. Este campeonato é o significado de um trabalho de continuidade de uma equipa/clube que cresceu com as experiências adquiridas em campo. Esta é a Geração do Acreditar, do Compromisso, Dedicação e do Trabalho, para mim são uma referência para os Futsalistas Açorianos e deviam ser mais valorizados por isso, porque o percurso que esta equipa tem feito, parece fácil, mas não o é e dentro da região são um bom exemplo – é uma geração que tem aberto os horizontes aos mais novos. Ao longo das últimas 6 épocas esta equipa tem-se superado de uma forma inacreditável para aquilo que é a realidade do Futsal nos Açores e com jogadores locais. Apesar das várias dificuldades, continuo com a convicção que esta equipa pode continuar a crescer.
Ser Campeão dos Açores no 10.º Aniversário do MFC tem um significado especial porque apesar do historial desportivo recheado de títulos nos seniores e formação, facto é que o MFC continua a ser um clube muito jovem e socialmente frágil porque somos muito poucos no trabalho do dia-a-dia e o maior título que o MFC pode ter é a continuidade. Tornámo-nos numa referência do Futsal nos Açores, é um facto, mas a realidade é que em termos de pessoas precisamos mais das pessoas da Terra-Chã próximas do clube, este é o título que o MFC persegue desde o início da sua fundação.
JP – Quais os aspectos positivos e negativos desta Série Açores inserida num contexto de Campeonato Nacional de 2ª Divisão Nacional?
NV – Temos uma competição e isto é positivo e compete a nós desenvolvê-la o melhor possível. Contudo, mantenho a perspectiva que já assumi em situações anteriores, concretamente - esta é a segunda época com este quadro competitivo e continuo a não concordar com este isolamento das restantes séries nacionais. O Campeão Acoriano faz 14 jornadas (8 equipas) e, as equipas das outras 6 séries fazem 18 jornadas (10 equipas); são factores que aumentam a competitividade, o que em conjunto com a nossa realidade geográfica dificulta a nossa evolução, não é uma desculpa, é facto.
Com o conhecimento que tenho da realidade nacional e sem arranjar desculpas, no geral o nosso Futsal nos Açores ainda não está no patamar da 2.ª Divisão nacional e o vencedor da série Acores “paga esta factura” pela falta de intensidade e pela maior qualidade nos detalhes e acções de jogo. Esta série isola-nos e atrasa o nosso desenvolvimento. A Madeira é um bom exemplo e pelo que acompanho, estão cada vez mais competitivos porque estão inseridos na realidade nacional. Sem investimento / apoios públicos à modalidade para este nível competitivo (como foi o caso do Operário em épocas anteriores), neste momento e com estas características, arrisco-me a dizer que os clubes dos Açores não tem possibilidade de chegar à 1.ª divisão, sendo que facilmente quem não conhecer a modalidade afirmar que estamos a disputar a fase de subida.
JP – Quais as expectativas do MFC para o apuramento de subida para a 1ª divisão?
NV – Temos de estar focados em Competir, mas essencialmente em continuar a Crescer (uma equipa não se pode construir só com os resultados). Mesmo com as dificuldades que referi atrás - não será desculpa para não sermos competitivos nesta fase. É uma nova experiência disputar o acesso a uma Primeira Divisão, mas temos de saber aproveitar as experiências de 2012/2013 e 2014/2015 para aparecermos em campo mais evoluídos, mais consistentes e cientes que devemos competir sem complexos de inferioridade, fazendo-nos respeitar pela nossa organização colectiva e pela qualidade individual que também temos.
JP – Como vê o futsal na Ilha Terceira?
NV – O Futsal tem crescido na qualidade de alguns momentos de jogo, cada vez mais atletas com bases de futsal a aparecer, pavilhões sempre cheios, com as pessoas com vontade de ver e sentir a emoção que é um jogo de futsal e isso são aspectos que considero muito positivos. Estruturalmente considero que os dirigentes tem de ser mais dinâmicos, exigentes e com visão de desenvolvimento da modalidade, porque o que denoto é que exigir dos outros é rápido, mas por vezes pergunto-me onde está a exigência consigo próprios, porque é uma classe que aponta muito, mas reflecte pouco sobre o seu papel e funções directas – temos de ter uma visão de desenvolvimento global da modalidade e trabalhar em função disso. Por vezes apontamos a arbitragem, mas na Terceira temos exemplos muito bons na modalidade e que actualmente estão ao mais alto nível do futsal nacional – são um excelente exemplo porque foram ambiciosos e foram atrás de novos horizontes. Os treinadores, dirigentes e atletas devem aprender com isso e ter mais ambição, porque uma das críticas que faço ao desporto da nossa região é o rápido comodismo, porque ficamos satisfeitos em ganhar cá e já achamos que estamos num patamar muito evoluído, em suma, na minha perspectiva considero que não devemos ficar só por sermos “o melhor da nossa rua”.
JP – Quais os seus objectivos como treinador?
Ser treinador não é a minha profissão, mas é uma paixão desempenhar esta função e sinto-me feliz por desfrutar deste jogo espectacular. Antes de falar em objectivos falo em sonho e como treinador era poder chegar à 1.ª Divisao de Futsal. O meu objectivo como Treinador é fazer crescer todos os que comigo trabalham e procurar aprender também com eles, porque ninguém consegue o sucesso sozinho. Liderar grupos que se formam equipas é algo que todos os treinadores perseguem. Digo aos meus jogadores que a minha dedicação é para eles e por eles, pois quem joga são eles e mais que dizer isso, quem comigo trabalha pode comprová-lo. Em resumo, é crescer dentro de um projecto colectivo, onde todos saímos valorizados. Tirar o curso de treinador de Nível III é uma ambição que tenho.
NUNO CARDOSO – CAPITÃO
JP – Como foi o percurso do MFC até se consagrar vencedor da Série Açores do Campeonato Nacional da 2ª Divisão Nacional?
Nuno Cardoso (NC) – Foi um percurso difícil, em que a nossa união, humildade e concentração em todos os jogos vieram ao de cima e deram-nos as vitorias para conseguirmos o objetivo principal.
JP – Quais os aspectos positivos e negativos desta Série Açores do Campeonato Nacional da 2ª Divisão Nacional de Futsal?
NC – Na minha opinião a cada ano que passa a Série Açores fica mais competitiva. Para continuarmos todos a crescer todas as equipas têm de evoluir mais nos detalhes do jogo. Do que vamos vendo das equipas das outras séries, inclusive da 1ª divisão, nós temos qualidade técnica mas a qualidade tática é ainda um ponto a melhorar, e quando nós, equipas açorianas, somos confrontados com esta qualidade e forma de jogar sentimos dificuldades e as diferenças aparecem. Nos Açores existe qualidade para melhorar no entanto, era preciso que todas as equipas a trabalhassem de forma a querer evoluir cada vez mais, e não se deixassem ficar por objetivos pequenos.
JP – Quais as expectativas do MFC para o apuramento de Subida à 1ª Divisão Nacional de Futsal?
NC – Temos de ser realistas pois existem equipas com projetos de 1ª divisão. É um sonho para todos nós podermos chegar lá. Vamos sem medo, lutar pelo jogo até ao último segundo com ambição, e dentro do que disse anteriormente, tentar crescer nos pequenos detalhes do jogo que fazem toda a diferença.
JP – Como vê o futsal na Ilha Terceira?
NC – Penso que a cada ano que passa há mais atletas tanto na formação como ao nível sénior, mas infelizmente isso não é sinal de evolução da qualidade de jogo. A cada ano que passa as equipas têm tido melhores condições de treino e deveriam aliar isso a uma maior qualidade nos treinos começando pela assiduidade, compromisso, responsabilidade entre outros, não só dos atletas mas também de dirigentes e treinadores. Hoje em dia todos temos acesso a muita informação sobre Futsal. Saber utilizar essa informação para que tenhamos uma evolução de uma forma mais sustentada e qualitativa deveria ser o objetivo de todas as equipas.
JP – Quais os seus objetivos como jogador?
NC – Neste momento é ajudar o Matraquilhos a conseguir alcançar os seus objetivos para o que falta da época. Continuar a crescer e evoluir como jogador e pessoa, passando a imagem para os mais novos que respeito, trabalho e humildade são pontos essenciais para o crescimento como atletas e que todos os pormenores são importantes, tanto em jogo como em treino. No futuro quero continuar a poder escrever mais histórias neste grande clube que merece tudo isto e muito mais, começando por um pavilhão.
Texto: Libânio Silva


segunda-feira, 20 de fevereiro de 2017

"O campeão voltou!"

Fonte: Diário Insular | Desporto | Futsal | 20.02.2017



SÉRIE AÇORES DE FUTSAL MASCULINO


Matraquilhos FC antecipa 
Carnaval na ilha das Flores


 MATRAQUILHOS festejou conquista da Série Açores na visita ao Fazendense


Série Açores: Matraquilhos virtual campeão. Campeonato de ilha: Lusitânia reforça comando. Primeira Divisão Feminina: Golpilheira bate Posto Santo.






O Matraquilhos garantiu sábado, a uma jornada do fim, a conquista da Série Açores do Campeonato Nacional da 2.ª Divisão de Futsal Masculino. A equipa orientada por Nuno Vieira bateu, nas Flores, o Fazendense, por 6-2, e beneficiou ainda da derrota do Norte Crescente, por 3-2, na visita ao reduto do Atalhada.

Na segunda fase, o emblema da Terra Chã disputa o acesso à 1.ª Divisão com os vencedores das restantes zonas, ao passo que Norte Crescente, Fazendense, Atalhada, Casa da Ribeira, Boavista de São Mateus, Ginetes e Posto Santo procuram garantir a permanência.

Desfechos da 13.ª ronda: Ginetes 3 - Boavista de São Mateus 2, Fazendense 2 - Matraquilhos 6, Posto Santo 6 - Casa da Ribeira 6 e Atalhada 3 - Norte Crescente 2.

Classificação (todas as equipas com 13 jogos): 1.º Matraquilhos 34 pontos, 2.º Norte Crescente 28, 3.º Fazendense 21, 4.º Atalhada 18, 5.º Casa da Ribeira 18, 6.º Boavista de São Mateus 14, 7.º Ginetes 8, 8.º Posto Santo 7.

A 14.ª jornada, última da primeira fase, está apontada para sábado (15:00) e comporta os duelos Norte Crescente - Ginetes, Boavista de São Mateus - Fazendense, Matraquilhos - Posto Santo e Casa da Ribeira - Atalhada.

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2017

"Matraquilhos FC reforça primeiro lugar"

SÉRIE AÇORES DE FUTSAL MASCULINO


Matraquilhos FC 
reforça primeiro lugar


 MATRAQUILHOS muito perto de garantir lugar no grupo que vai discutir a subida de divisão

Matraquilhos vence Ginetes (4-0) e Norte Crescente empata. Campeonato de ilha: Lusitânia mais líder. 1.ª Divisão Feminina: Posto Santo goleado.
A 12.ª jornada do Campeonato Nacional da Segunda Divisão de Futsal Masculino - Série Açores apresentou os seguintes resultados:
Matraquilhos 4 - Ginetes 0, Casa da Ribeira 4 - Fazendense 3, Boavista de São Mateus 3 - Clube Norte Crescente 3 e Atalhada 5 - Posto Santo 2.

O quadro da classificação geral está assim estabelecido (todas as equipas com 12 jogos):
1.º Matraquilhos 31 pontos,
2.º Clube Norte Crescente 28 pontos,
3.º Fazendense 21 pontos,
4.º Casa da Ribeira 17 pontos,
5.º Atalhada 15 pontos,
6.º Boavista de São Mateus 14 pontos,
7.º Posto Santo 6 pontos,
8.º Ginetes 5 pontos.

A 13.ª ronda (penúltima da primeira fase) está apontada para o próximo sábado, dia 18 de fevereiro, e reúne as pelejas

Ginetes - Boavista de São Mateus,
Fazendense - Matraquilhos,
Posto Santo - Casa da Ribeira
Atalhada - Clube Norte Crescente.

CAMPEONATO DA TERCEIRA

Conferimos os desfechos da 14.ª jornada do Campeonato da Ilha Terceira de Futsal, escalão de seniores masculinos:

Lusitânia 8 - Ladeira Grande 3,
Biscoitos 1 - Doze Ribeiras 2,
Porto Judeu 1 - São Brás 11,
São Sebastião 8 - União Sebastianense 1,
Agualva 7 - Porto Martins 1
União Praiense 1 - Barbarense 6.

Posicionamento vigente das equipas concorrentes (todas com 14 jogos):
1.º Lusitânia 35 pontos,
2.º Barbarense 33 pontos,
3.º Biscoitos 31 pontos,
4.º São Brás 29 pontos,
5.º União Praiense 27 pontos,
6.º São Sebastião 21 pontos,
7.º Agualva 19 pontos,
8.º Doze Ribeiras 14 pontos,
9.º Porto Martins 10 pontos,
10.º Porto Judeu 10 pontos,
11.º União Sebastianense 7 pontos,
12.º Ladeira Grande 6 pontos.

A 15.ª rodada efetua-se sábado com os desafios Porto Martins - Porto Judeu, Barbarense - Lusitânia, São Brás - União Praiense, Doze Ribeiras - União Sebastianense, Ladeira Grande - Biscoitos e Agualva - São Sebastião.

PRIMEIRA DIVISÃOParagem final na 12.ª jornada do Campeonato Nacional da Primeira Divisão de Futsal Feminino - Zona Sul:
Del Negro 2 - Sporting 3, Posto Santo 0 - Louriçal 7, Atlético Povoense 1 - Quinta dos Lombos 2 e Benfica 5 - Golpilheira 1.
Mapa classificativo das equipas concorrentes (todas com 12 jogos):
1.º Benfica 36 pontos, 2.º Sporting 33 pontos, 3.º Louriçal 21 pontos, 4.º Golpilheira 18 pontos, 5.º Atlético Povoense 12 pontos, 6.º Quinta dos Lombos 12 pontos, 7.º Del Negro 9 pontos, 8.º Posto Santo 3 pontos.
A 13.ª ronda (penúltima da primeira fase da magna prova) materializa-se sábado com os duelos Golpilheira - Posto Santo, Sporting - Benfica, Quinta dos Lombos - Del Negro e Atlético Povoense - Louriçal.

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2017

JUVENIS - Matraquilhos campeão da Terceira de futsal

Fonte: Diário Insular | Desporto | Futsal | 02.FEV.2017

NO ESCALÃO ETÁRIO DE JUNIORES "B" (JUVENIS)


Matraquilhos campeão 
da Terceira de futsal


 MATRAQUILHOS soma por vitórias os jogos efetuados no campeonato de ilha

Equipa da Terra Chã garante almejado cetro pelo terceiro ano consecutivo. Percurso irrepreensível. Treinador Paulo Brito elogia atletas e clube.
Depois da conquista do Torneio de Abertura AFAH 2016/2017, a duas jornadas do final do campeonato, o Matraquilhos Futebol Clube é tricampeão da ilha Terceira em futsal, escalão de juniores "B" masculinos (juvenis).

Aqui ficam os resultados dos encontros que envolveram o emblema da freguesia da Terra Chã ao longo da magna prova, os quais, em boa verdade, denotam a clara superioridade perante a concorrência:

Barbarense 1 - Matraquilhos 11
Matraquilhos 5 - Posto Santo 2
Marítimo 4 - Matraquilhos 13
Matraquilhos 13 - Casa da Ribeira 2
Agualva 1 - Matraquilhos 8
Matraquilhos 10 - Ladeira Grande 0
Matraquilhos 21 - Barbarense 3
Posto Santo 2 - Matraquilhos 11
Matraquilhos 21 - Marítimo 1
Casa Ribeira 1 - Matraquilhos 12

Como referimos, faltam cumprir apenas duas jornadas (embates que envolvem o campeão): Matraquilhos - Agualva e Ladeira Grande - Matraquilhos.

TREINADOR RECONHECIDO 

Paulo Brito, treinador da equipa de juvenis do Matraquilhos FC, deixa elogios na hora da vitória:
"Quero agradecer a toda a estrutura do Matraquilhos. Desde o seu presidente, a todos os que colaboram no dia-a-dia para que esta máquina funcione. Ao presidente, porque é mais do que presidente, tendo em conta os inúmeros papéis que desempenha dentro do clube. E a ele o meu muito obrigado. Desejo também agradecer ao mister Nuno Vieira por todo o apoio que sempre deu e que de certa forma continuará a dar. Ao diretor José Manel, que tem sido uma peça importante e fundamental neste percurso e que muito tem ajudado. Ao meu diretor (Sr. João), que tem sido uma pessoa incansável em tudo o que faz e também pela forma e carinho como trata e apoia todos os jovens atletas. É uma peça essencial ao bom funcionamento do balneário".

O timoneiro matraquilhense não esquece, obviamente, os jogadores que orienta:

"Aqui fica também uma palavra de apreço e um bem-haja a todos os meus atletas pela forma como se dedicaram ao longo deste campeonato e encararam esta caminhada. Foram enormes, sabendo lutar e sofrer quando tal se afigurava necessário. A dedicação e a humildade sempre reinaram no seio do nosso balneário, gerando um sentimento de família".

"Fomos persistentes e sérios, semana após semana, para que fosse possível mais esta conquista. Tudo isto é fruto, acima de tudo, da atitude dos atletas, que trabalharam e lutaram para conquistar o tricampeonato. Fomos a melhor equipa e, por isso, justos vencedores. Parabéns a todos os meus atletas e mais uma vez obrigado", remata, visivelmente satisfeito e orgulhoso.

GRUPO DE TRABALHO 

Plantel: Henrique Borges, Gonçalo Dias, João Marques, Cristiano Simões, Rodrigo Ruel, Luís Duarte, Gonçalo Silva, Ricardo Oliveira, Ricardo Santos, Diogo Valacobra, Diogo Malhadinho e João Simão.

Treinador: Paulo Brito. Coordenador da Formação: Nuno Vieira.

Diretores: João Espínola e José Marques. Presidente: Paulo Vieira.

segunda-feira, 23 de janeiro de 2017

MATRAQUILHOS bate (4-3) Norte Crescente

FONTE: DIÁRIO INSULAR | DESPORTO | FUTSAL | MATEUS ROCHA | 23.JAN.2017

GRANDE JOGO DE FUTSAL EM QUE A ABORDAGEM DO MATRAQUILHOS FOI DECISIVA


Antes morrer livres 
ue em paz sujeitos

 MATRAQUILHOS bate (4-3) Norte Crescente e assume liderança da Série Açores
Matraquilhos foi com tudo para cima do adversário, vencendo com mérito e audácia. Cenas impróprias para consumo após o apito final.
MATEUS ROCHA | di





Duelo intenso e altamente emotivo na Tomás de Borba, entre os dois primeiros da Segunda Divisão de Futsal - Série Açores, separados por apenas dois pontos. Em caso de triunfo o Matraquilhos assumia a liderança, ao passo que o Norte Crescente jogava com dois resultados: o empate, que deixava tudo na mesma, e a vitória, que praticamente arrumava com as contas.
Evidenciado coragem, determinação e autoconfiança, apoiado por uma claque incansável, o grémio da Terra Chã procurou desde o início assumir as despesas do encontro, pressionando um rival acomodado no processo defensivo e à espreita do erro adversário para chegar ao golo.

E, na verdade, embora com alguma dose de felicidade pelo meio, a estratégia de contenção do Norte Crescente produziu os efeitos pretendidos, pois Rui Lopes e Teixeira colocaram o marcador em 0-2.

Só que a equipa de Nuno Vieira deu sinais claros de evolução, personalidade e maturidade, não se deixando abater pelas circunstâncias. Reagiu de pronto, com Fábio Raposo a reduzir e Laurindo Mendonça a empatar.

Apenas um resultado servia as legítimas pretensões do Matraquilhos e, neste contexto, a equipa manteve a mesma postura no arranque da etapa complementar, recorrendo à força do coletivo para obstar as individualidades contrárias.

Percebia-se que o conjunto angrense estava na disposição de lutar até à última gota de suor para chegar ao topo da tabela e que, a cair, teria que ser de pé, não restando a mínima dúvida de que tudo tinha sido feito em busca do objetivo traçado.

Assim, foi com naturalidade que Fábio Raposo e Laurindo Mendonça bisaram, dando a volta ao texto. Claro que, em desvantagem (4-2), o Norte Crescente procurou inverter o rumo dos acontecimentos. Teixeira colocou o placard em 4-3. Os micaelenses procuravam o golo do empate e os terceirenses não descuravam a possibilidade de ampliar a contagem, o que originou situações de 2 para 1 e 3 para 2 que, contudo, não foram aproveitadas.

Terminado o encontro, e, porventura, ainda resquícios do que sucedeu no embate da primeira volta, as equipas envolveram-se em cenas lamentáveis, com agressões físicas e verbais, daí que, segundo conseguimos apurar, vários atletas, delegados ao jogo e o treinador do Matraquilhos tenham recebido ordem de expulsão.

RESULTADOS E CLASSIFICAÇÃO

A 10.ª jornada do Campeonato Nacional da Segunda Divisão de Futsal Masculino - Série Açores apresentou os seguintes resultados:
Matraquilhos 4 - Norte Crescente 3, Casa da Ribeira 5 - Boavista de São Mateus 5, Atalhada 7 - Ginetes 3 e Posto Santo 3 - Fazendense 4.
O quadro da classificação geral está assim estabelecido (todas as equipas com 10 jogos):
1.º Matraquilhos 25 pontos, 2.º Norte Crescente 24, 3.º Fazendense 20, 4.º Boavista de São Mateus 13, 5.º Atalhada 11, 6.º Casa da Ribeira 11, 7.º Posto Santo 6, 8.º Ginetes 5.
A 11.ª rodada, apontada para sábado, comporta as pelejas Ginetes - Casa da Ribeira, Fazendense - Atalhada, Boavista de São Mateus - Matraquilhos e Norte Crescente - Posto Santo.

SÉRIE AÇORES - 10.ª JORNADA
Complexo Desportivo Tomás de Borba.
Árbitros: Ruben Baeta (AF Leiria) e Wilson Soares (AF Aveiro).
Cronometrista: Carlos Eleutério (AF Angra do Heroísmo).

Ao intervalo
2-2

Matraquilhos 4
Nuno Cardoso (cap.)
Laurindo Mendonça
Mário Mendes
Carlos Rui
Tiago Poim
SUPLENTES
Mário Lima, José Bretão, Tércio Perdigão, Fábio Raposo, Piolho Ávila, José Andrade, Hélder Raimundo e Márcio Mendes.
TREINADOR
Nuno Vieira.

Norte Crescente 3
Diogo
Júnior
Teixeira
Fábio Melo
Tó (cap.)
SUPLENTES
Cachaça, Hugo, Fábio Pereira, Joãozinho, Banana, Rui Lopes e Mané.
TREINADOR
Delfim Pereira.

Disciplina: cartão amarelo para Tércio Perdigão (19m), Mário Mendes (24m), Laurindo Mendonça (32m); Fábio Pereira (9m) e Fábio Melo (26m). Cartão vermelho direto para Fábio Melo (30m).
Marcadores: Fábio Raposo (13 e 24m), Laurindo Mendonça (18 e 30m); Rui Lopes (9m) e Teixeira (13 e 32m).