Campeonato Ilha Terceira em Futsal
13.ª Jornada
Matraquilhos 2 P.Santo 3
Num desafio que despertou expectativa no público, a confirmar pelo número de pessoas na bancada, bem preenchida sem dúvida.
Se por um lado a pressão estava sobre o P.Santo, pois a vitória permitia manter-se colado no grupo da frente, por outro lado cabia aos pupilos da Terra-Chã dar volta à serie de maus resultados que se tem verificado esta temporada.
O guardião Carlos que iniciou a partida na baliza. Viria a sair lesionado logo nos minutos iniciais, assumindo Ricardo a responsabilidade de assegurar as redes matraquilhenses.
Os matrecos viriam a consentir o primeiro golo num lance em que Duarte Melo enganou Ricardo e a bola só parou no fundo das redes.
Contudo e apesar do golo algo desconcertante, os matrecos não baixaram as guardas e reagiram de pronto, sendo que as oportunidades de golo surgiram até que o baixinho Pedrinho, que quanto a nós realizou uma exibição ao nível que nos habitou a época transacta, igualou a partida.
Ora as matraquilhas puxavam pela equipa, ora a claque do P.Santo ripostava e vice-versa, saudável e bonito de se registar.
Com o golo a equipa empolgou-se e minutos depois, na transformação de um livre, Emanuel desvia da barreira e Duarte com prontidão e colocação trouxe a vantagem para o MFC.
Ao intervalo registava-se a vantagem de 2-1 para os pupilos da Terra-Chã.
Na segunda parte e num constante cá e lá, com resultado incerto, P.Santo ao recuperar a bola e numa transição rápida de defesa-ataque viria a igualar a partida através do irrequieto Dimas.
Estava o jogo numa toada emocionate e electrizante, positivamente regista-se e, dentro e fora das quatro linhas, quando Fábio na transformação de um livre de 10m e depois de uma concretizanção brilhante e cheia de potência, já festejando o 3-2 para o MFC, foi obrigado a repetir, imcompreensível.
A partir deste ponto foi um descontrolo total dentro e fora de campo e P.Santo viria a marcar o terceiro golo que lhe deu a vitória.
Por este facto, o árbitro Sérgio Silve tornou-se no principal protagonista de um desafio emociante, quando não devia e sem razões para tal.
Quanto aos atletas do MFC apreciamos e valorizamos a atitude demonstrada em campo, mereciam mais, sem dúvida. Resta-nos continuar a trabalhar e esperar que tenha sido um caso isolado.
MA-TRA-QUI-LHOS!!!
2 comentários:
Ainda mt jovem sou por estas andanças, mas há que referir que o que vimos no pavilhão do ciclo no passado sábado foi um verdadeiro espectáculo de futebol. Até que... acho que nem é preciso descrever. Para quem registou o momento, a anulação do golo MFC e a exigência da repetição do livre transformaram o ambiente, os jogadores e todos os demais que assistiam ao jogo. De brilhante, a partida tornou-se desnorteante e foram muitos os que assitiram incrédulos ao desenrolar da segunda parte, inclusivamente membros de outros clubes que estavam presentes. Há coisas que não se entendem. A arbitragem, então, muito menos.. se calhar cada árbitro tem uma formação diferente... Ou o anti-desportivismo anda pelo ar.
Facto é que o espírito de luta dos matrecos foi mais que evidente, podendo mesmo afirmar que jogaram ao nível das turmas que lideram a classificação deste ano.
Força e... Continuem!
carta enviada à AFAH
Caros senhores dirigentes da Associação de Futebol de Angra do Heroísmo, no passado sábado por volta das 21h15m no pavilhão da Escola Básica de Angra do Heroísmo, deu-se iniciam a um jogo que até ao final da primeira parte mostrava-se ser um jogo com um desportivismo e um fair-play invejáveis, mas que por culpa (e por dizer culpa não estou só a criticar estou a culpabilizar) do Sr. árbitro responsável e dos árbitros assistentes (porque eles não estão lá só para fazer monte) o jogo tornou-se uma desgraça. Todos sabemos que errar é humano e que quem nunca errou que atire a primeira pedra, mas temos que ser humildes e aceitar os nossos erros. O Sr. árbitro responsável já alguns minutos estava a inventar faltas e a cometer erros, mas quando anulou um golo marcado pela equipa que estava a receber, resultante de um livre directo, só porque alguns mais distraídos gritaram “não entrou”, por sinal o Sr. árbitro também o estava, porque a todos os demais o golo não se punha em causa, o 3º árbitro marcou o golo na mesa e o jogador da equipa visitante pegou na bola dentro da pequena área com a mão, (o que originou mais uma desgraça) para ir pô-la no circulo central como se de um golo se trata-se, qual não foi o nosso espanto quando o Sr. árbitro, sem mais nenhuma segunda opinião manda repetir o livre (?????).
Desculpem a minha ignorância mas se não foi golo não seria penalidade porque o jogador não sendo o guarda-redes pega na bola com a mão dentro da pequena área e o Sr. árbitro não tendo visualizado bem a jogada não seria mais correcto ter perguntado aos seus árbitros assistentes (em vez de ser dono e senhor da verdade). Não foi uma derrota justa uma vez que a partir desse momento o jogo desmoronou-se e se se informarem dos detalhes do jogo vão constatar que a equipa lesada poderia ficar em vantagem novamente (já que no final da primeira parte levava uma vantagem de 2-1, e os visitantes recuperaram o empate já no decorrer da segunda parte), mas, o jogo estava a ser bem disputado e até poderiam ter perdido, nesse caso justamente.
Assim pela arrogância mostrada pelo Sr. árbitro e pela sua falta de respeito (sim porque a ele são lhe pagas umas míseras horas do seu fim-de-semana mas aos dirigentes e jogadores não lhes é pago nem um cêntimo muito pelo contrário estão ali porque tem amor pelo desporto, é de louvar que semana após semana e desembolsando das suas algibeiras se mantenham sempre fieis ao desporto, porque num jogo está muita coisa em causa não são só os 50 minutos de jogo, são horas e horas de treino e preparação dos jogos, são toda uma logística que envolve os clubes, para chegar a um jogo e por culpa de uma pessoa, deitar todo esse esforço e trabalho por um cano) é verdade que os ânimos se exaltaram (e dirigentes vão ser penalizados), o que na minha opinião ainda foi pouco, porque se a mim me acontecesse isto pegava na minha equipa e levava para o balneário e dava a vitória à equipa que o Sr. árbitro queria que ganhasse, assim poupava-me trabalho e chatices.
Peço-lhes que examinem este protesto e que tenham em atenção que, nunca vi um dirigente da Associação de Futebol de Angra do Heroísmo em nenhum dos jogos a que assisti, talvez por esta razão alguns árbitros se mostrem tão arrogantes e senhores da verdade, quem lhes avalia a eles? Será que os jogos têm de ser filmados para termos provas que eles erram e os seus erros afectam resultados?
Podiam ser os dirigentes a dar-lhe cartão vermelho e a pôr-lhe na rua porque assim o merecia e aos assistentes um amarelo porque não tiveram coragem de dizer a verdade. Os jogadores não são umas criancinhas, são adultos com as mais variadas profissões e escolaridades, para que a sua palavra e inteligência seja posta em causa e por vezes desrespeitada.
Aos adeptos do desporto ficou notoriamente a pergunta “porque se esforçam tanto?”.
Não tenho mais para comentar só desejar que avaliem o trabalho que está a ser feito a nível de arbitragem porque queixas devem ter muitas é só ler os jornais e cabe aos clubes mas principalmente às Associações de Futebol zelar pelo bom funcionamento dos jogos.
Angra do Heroísmo, 19 de Janeiro de 2009
Carla Mancebo
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